O artigo analisa as transformações nas instituições jurídico-políticas, destacando como essas mutações podem representar avanços ou retrocessos. Aborda o sistema de freios e contrapesos, originado nos EUA e influente no Brasil, que visa evitar a concentração de poder. Examina o histórico do Poder Moderador no Império e sua interpretação equivocada por setores recentes. Critica o uso eleitoral das emendas parlamentares, que esvazia o Executivo e distorce a representação política. Por fim, defende a atuação do STF como essencial para preservar a ordem democrática diante de ameaças institucionais.
Em conversas com bolsonaristas de Mossoró e Natal, ficou evidente o apoio unânime à chapa com Rogério, Nina, Styvenson e Álvaro. O grupo vê Allyson Bezerra como pouco alinhado às pautas da direita. A ausência de identidade bolsonarista gera resistência a um palanque único. A avaliação é que a direita enfraquecerá se não tiver candidatura própria em 2026.
O ex-presidente Jair Bolsonaro visitará o RN entre os dias 12 e 15 de junho, com agenda simbólica em Mossoró no dia 13. Participará de eventos populares e visitará o Complexo Viário 15 de Março. A programação foi articulada por Rogério Marinho, com intenções políticas. O prefeito Allyson Bezerra ainda avalia como reagirá à presença de Bolsonaro.
José Agripino e Paulinho Freire alertam que, se a oposição no RN estiver dividida em 2026, perde ao menos uma das duas vagas ao Senado. A falta de segundo turno nessa disputa favorece o nome governista, já que a direita se dividiria entre quatro candidaturas. Mesmo Styvenson, líder nas pesquisas, estaria ameaçado. A união é vista como caminho único para vencer no Executivo e no Legislativo.
As falas de Paulinho Freire e Nina Souza indicam que o casal descarta a candidatura de Nina à Câmara dos Deputados em 2026, mas admite a possibilidade de ela ser vice-governadora. Essa articulação dependerá da unidade ou divisão da oposição. Caso haja dois palanques, qualquer escolha de Paulinho poderá representar um rompimento político importante. A indicação de Nina como vice é estratégica — e carregada de implicações.
A entrevista de Paulinho Freire mostra total alinhamento com Rogério Marinho sobre os critérios para escolha do candidato da oposição ao Governo do RN em 2026. Ambos rejeitam as pesquisas como único critério, defendendo estrutura e confiabilidade. A fala expõe o racha no União Brasil e revela o distanciamento de Allyson Bezerra. Paulinho se posiciona como peça-chave na disputa interna da oposição.

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