Para surpresa de muitos, o ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu ontem uma entrevista à televisão. O inusitado foi o local: de dentro da UTI do Hospital DF Star, em Brasília. Mesmo proibido de receber visitas e sem previsão de alta, Bolsonaro transformou o leito em palco, numa tentativa clara de comover a opinião pública.
Em 2022, o PT bateu na trave para eleger três deputados federais. Só não conseguiu porque Samanda Alves, a terceira colocada, não atingiu a votação mínima exigida. Para 2026, o partido faz novos cálculos e aposta na possibilidade de eleger três nomes para a Câmara Federal.
A polarização entre petismo e bolsonarismo em 2022 inviabilizou o surgimento de uma terceira via nacional. Aqui no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra foi a grande beneficiária. Quem projeta que em 2026 não haverá mais polarização está redondamente enganado.
Está tudo certo para que PSDB e Podemos anunciem oficialmente a fusão das duas siglas. Ambas deixarão de existir e dará lugar a um novo partido, que poderá se chamar “Moderados” ou “PSDB/Podemos”. A nova legenda terá 27 deputados federais e 401 prefeitos espalhados pelo Brasil.
Para um partido que liderava o projeto de oposição no Rio Grande do Norte até poucas semanas atrás, o Rota 22, idealizado pelo PL, acabou se tornando um evento isolado e de pouca visibilidade. O risco que o PL está correndo é, ao final do processo, acabar falando sozinho.
A previsão é que, até o final do mês, União Brasil e PP formalizem a criação de uma federação partidária entre as duas siglas. Isso significa que ambos funcionarão como se fossem um partido único. A mudança vai trazer complicações para os planos do deputado João Maia.

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