Rogério Marinho recebeu de Jair Bolsonaro o convite para coordenar nacionalmente as articulações do PL em 2026, cargo que controla cerca de R$ 800 milhões entre fundo eleitoral e partidário. A decisão exige que ele abra mão da disputa ao Governo do RN. Se aceitar, ganha projeção nacional e força para disputar a presidência do Senado em 2027. Mas, se recusar ou se o PL perder a eleição presidencial, sua reeleição ao Senado em 2028 pode ficar ameaçada.
José Agripino tenta atrair Álvaro Dias para formar uma coalizão de centro-direita unificada no RN, usando pesquisas como critério para escolha do candidato ao Governo. Em entrevista, o ex-senador fez convites públicos e sinalizou espaços na chapa, inclusive para o Senado. O movimento busca fortalecer o palanque de Allyson Bezerra e reduzir o peso de Rogério Marinho. Agripino oferece a Álvaro a mesma vaga que ele teria com Rogério, criando uma alternativa real para sua decisão política.
Apesar de três palanques já estarem formados para 2026 no RN, nenhum deles definiu quem será o vice. No grupo de Rogério, a escolha dependerá da capacidade de agregar votos. Na federação União Brasil–PP, Shirley Targino desponta como provável nome. No campo governista, o MDB deverá indicar o vice de Cadu. As definições só devem ocorrer entre março e abril, no prazo final de desincompatibilização.
Álvaro Dias surpreendeu ao dizer que poderia permanecer no Republicanos, apesar de ter sinalizado antes sua ida para o PL. A mudança faz parte de uma estratégia combinada com Rogério Marinho para evitar que o Republicanos fique vulnerável e caia nas mãos de outro grupo. O partido é valioso por seu tamanho, tempo de TV e fundo eleitoral. O acordo de filiação ao PL está mantido, mas só será oficializado no último dia do prazo.
Bolsonaro só tem um nome viável para apoiar em 2026: Tarcísio de Freitas. Outros possíveis candidatos — Ratinho Júnior, Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro — são descartados por incompatibilidade ou inelegibilidade. Tarcísio teria ambição pessoal e amplo apoio político e empresarial. Assim, a eleição tende a repetir a polarização, com um confronto direto entre Lula e Tarcísio.
O livro sobre a história do Albem, escrito por Édson Oliveira antes de seu falecimento, acaba de ser concluído e será lançado em 5 de dezembro. Sua esposa e filha finalizaram o projeto, que reúne mais de 500 páginas de relatos emocionantes. A pré-venda já está disponível, com valor integralmente revertido para o albergue. A obra homenageia Édson e reforça a importância de apoiar o Albem e iniciativas de solidariedade.

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