A principal justificativa do grupo interno do PSD contrário à aliança de Zenaide Maia com Fátima Bezerra é que, mantendo-se como uma terceira via, ela conseguiria herdar o segundo voto tanto da esquerda quanto da direita. No entanto, esse argumento tem algumas fragilidades.
Diversas pesquisas estão sendo realizadas em Mossoró para avaliar a gestão do prefeito Alysson Bezerra, encomendadas tanto por aliados quanto por opositores. No entanto, até agora, nenhum dos lados divulgou resultados. Isso pode indicar que o cenário permanece estável.
O deputado estadual Nélter Queiroz apresentou uma chapa que, segundo ele, seria imbatível em 2026, com Alysson, Nina Souza e Álvaro Dias. Mas esqueceu de combinar com os “russos”. A proposta ignora o PL, Rogério Marinho e inclui nomes que estão longe de serem unanimidade.
EDILSON RODRIGUES/AGENCIA SENADO
EDILSON RODRIGUES/AGENCIA SENADO
O Senado Federal está debatendo um projeto já aprovado pela Câmara em 2023 que propõe mudanças significativas na legislação eleitoral. Entre os pontos polêmicos estão o voto distrital, a reeleição, cotas, financiamento de campanhas e crimes eleitorais.
O senador deixou claro que está tocando dois projetos ao mesmo tempo. O plano A é fazer parte de uma chapa presidencial; o plano B, caso o primeiro não se concretize, é disputar o governo do Estado. O problema é que os aliados não querem ficar presos a essa incerteza.
foto montagem: Diário do RN
foto montagem: Diário do RN
Já existem muitas definições sobre as eleições de 2026 no Rio Grande do Norte. Fátima Bezerra vai renunciar para disputar o Senado; Walter Alves não será candidato; e há uma nova aliança entre Fátima e Zenaide. Mas ainda há muitas incertezas, como a divisão do União Brasil e os dois planos de Rogério Marinho.

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