Durante a visita de Bolsonaro ao RN, a deputada Carla Dickson reforçou sua afinidade com o PL e o projeto de Rogério Marinho ao Governo. Embora ainda esteja no União Brasil, Carla tem dado sinais claros de que deve migrar para o PL. Ela se une a Paulinho Freire na ala que defende a aliança com Marinho e Styvenson. Sua filiação ao novo partido é dada como praticamente certa nos bastidores políticos.
Apesar da ausência de Paulinho Freire na programação de Bolsonaro, sua esposa, Nina Souza, marcou forte presença ao lado de Rogério Marinho e do ex-presidente. A movimentação foi interpretada como um gesto calculado, sinalizando o alinhamento político do casal. Paulinho e Nina têm se aproximado de Styvenson Valentim e Rogério Marinho. Com isso, consolidam sua posição no campo oposicionista para 2026.
O senador Styvenson Valentim optou por não participar da agenda de Jair Bolsonaro no RN, decisão que reforça sua postura de independência política. Embora aliado de Rogério Marinho, ele evitou alimentar a narrativa de adesão ao bolsonarismo. A escolha pode causar reprovação entre bolsonaristas, mas preserva votos de centro e centro-esquerda. O gesto consolida sua imagem como candidato fora da polarização.
A visita de Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Norte teve como foco central dar visibilidade à candidatura de Rogério Marinho ao Governo do Estado. O senador esteve ao lado do ex-presidente durante toda a programação, sendo o maior beneficiado politicamente. A fala de Bolsonaro em apoio a Rogério reforçou ainda mais sua posição. Até mudanças de roteiro serviram para projetá-lo diante do público e da mídia.
Jair Bolsonaro declarou publicamente, em Currais Novos, que Rogério Marinho é seu candidato ao governo do Rio Grande do Norte. A fala, aguardada pelo PL local, encerra especulações sobre o silêncio do ex-presidente. Neste sábado, espera-se nova manifestação no evento Rota 22. A declaração também reforça a articulação nacional em torno de Marinho.
O Senado deve aprovar, nas próximas semanas, o projeto que amplia de 513 para 531 o número de cadeiras da Câmara dos Deputados. O Rio Grande do Norte será beneficiado, passando de oito para dez deputados federais. A Assembleia Legislativa também será ampliada, com 30 cadeiras. Segundo Davi Alcolumbre, não haverá aumento de gastos.

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