O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, acredita que Rogério Marinho não disputará o Governo do RN em 2026, mantendo foco em um papel nacional. Para ocupar o espaço, Álvaro se apresenta como sucessor natural da direita e já pede inclusão em pesquisas eleitorais. A entrada de Styvenson Valentim como possibilidade de candidato ao Governo acendeu alerta, acelerando seus movimentos. Caso Rogério não confirme candidatura em convenção, Álvaro garante que sua postulação será definitiva.
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, tenta evitar o desgaste político de ser associado à decadência do Nogueirão. Após o fracasso da licitação para a construção do novo estádio, a Prefeitura deve assumir a obra diretamente. A estratégia inclui captação de emendas parlamentares e parcerias comerciais para financiar o projeto. O objetivo é iniciar a construção antes da campanha de 2026, neutralizando críticas de abandono ao futebol mossoroense.
A Câmara aprovou a chamada PEC da blindagem, que impede que deputados e senadores sejam investigados, processados ou presos sem aval do Congresso. A medida segue agora para o Senado. Defensores alegam que a Constituição de 1988 já previa tal proteção, mas o cenário atual, marcado pelo controle das emendas, torna a proposta controversa. A aprovação escancara o distanciamento entre discurso moralista e prática política.
A prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida, enfrenta um dilema político: disputar vaga na Assembleia, aceitar ser vice de Cadu Xavier ou de Allyson Bezerra, ou ainda coordenar a campanha do União Brasil na região. Cada opção traz vantagens e riscos, sobretudo pela relação com Zenaide Maia, sua aliada. O impasse expõe conflitos partidários e pressiona Marianna a decidir. Adiar significa perder apoio e credibilidade.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, articula seu retorno à política em 2026. Entre as opções, pode disputar vaga de deputado federal, ser vice de Cadu Xavier ou concorrer ao Senado em aliança com Fátima Bezerra. Mantém conversas com Walter Alves, Zenaide Maia, Kassab e outras lideranças. A articulação mais forte, segundo apurações, é a parceria com o vice-governador Walter Alves.
Em 2020, Rogério Marinho comandava a Previdência Social enquanto já operava o esquema de descontos associativos no INSS. Não há provas de seu envolvimento, mas em 2018 ele recebeu doação de campanha de Nelson Wilians, advogado hoje investigado no caso. A ligação gera desconforto, já que Rogério integra a CPMI que apura o esquema. A situação expõe um possível conflito ético e levanta questionamentos sobre sua posição.

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