O cenário político brasileiro vive uma nova turbulência com o agravamento da crise institucional em torno da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Deputados bolsonaristas ocupam o plenário, pressionando por anistia, enquanto o Congresso se divide e paralisa. Valdemar da Costa Neto articula Michelle como candidata em 2026, e a elite financeira começa a mirar Ratinho Júnior após frustrações com Tarcísio. O foro privilegiado entra em debate, mas por interesse próprio dos parlamentares. Moraes é acusado de ter inflamado a crise com uma decisão desnecessária. A população, segundo pesquisas, não apoia a anistia. O risco de ceder à chantagem bolsonarista é abrir um precedente perigoso e sem retorno.
A união de Kelps, Rafael Motta, Carlos Eduardo e Abraão Lincoln fracassou. O grupo que sonhava em formar uma nominata independente para deputado federal desmoronou diante das dificuldades práticas. Agora, cada um busca um novo abrigo — se é que ainda há espaço.
Mesmo se dizendo diferentes das antigas oligarquias, políticos como Allyson Bezerra, João Maia e Paulinho Freire seguem o mesmo roteiro: manter o poder dentro de casa. Esposas, primos, irmãos — o sobrenome importa mais do que a alternância. A nova política prometida parece cada vez mais com a velha
A pré-candidatura de Nina Souza à Câmara Federal alterou a disputa pela vaga de vice na chapa de Allyson Bezerra ao Governo. Antes indicada por Paulinho Freire, Nina deu lugar a Shirley Targino, esposa de João Maia e atual secretária em Mossoró. A vaga pertence ao PP, já que o União Brasil ocupa a cabeça de chapa. Mesmo com novas adesões, como o PSD de Zenaide Maia, a vice não mudará de mãos. A tendência é uma chapa Allyson e Shirley em 2026.
A pré-candidatura de Nina Souza à Câmara Federal sinaliza que Paulinho Freire abandonou a missão de unir PL e União Brasil. A possibilidade de Nina ser vice de Allyson Bezerra só existia com a junção dos palanques, o que não ocorreu. Ao lançar-se federal, Nina encerra essa alternativa. Paulinho agora tenta equilibrar compromissos entre os dois grupos. A tarefa de unificar a oposição potiguar parece, por ora, concluída.
O edital de licitação para a duplicação da BR-304 ainda não foi publicado, apesar da previsão do Ministério dos Transportes para julho. O Idema já emitiu a documentação ambiental necessária e os projetos estão concluídos. Segundo o secretário Gustavo Coelho, o entrave é a aprovação final da CGU. O edital prevê a duplicação de dois trechos, totalizando cerca de 95 km. O investimento inicial é de aproximadamente 800 milhões de reais.

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