O senador Styvenson Valentim optou por não participar da agenda de Jair Bolsonaro no RN, decisão que reforça sua postura de independência política. Embora aliado de Rogério Marinho, ele evitou alimentar a narrativa de adesão ao bolsonarismo. A escolha pode causar reprovação entre bolsonaristas, mas preserva votos de centro e centro-esquerda. O gesto consolida sua imagem como candidato fora da polarização.
A visita de Jair Bolsonaro ao Rio Grande do Norte teve como foco central dar visibilidade à candidatura de Rogério Marinho ao Governo do Estado. O senador esteve ao lado do ex-presidente durante toda a programação, sendo o maior beneficiado politicamente. A fala de Bolsonaro em apoio a Rogério reforçou ainda mais sua posição. Até mudanças de roteiro serviram para projetá-lo diante do público e da mídia.
Jair Bolsonaro declarou publicamente, em Currais Novos, que Rogério Marinho é seu candidato ao governo do Rio Grande do Norte. A fala, aguardada pelo PL local, encerra especulações sobre o silêncio do ex-presidente. Neste sábado, espera-se nova manifestação no evento Rota 22. A declaração também reforça a articulação nacional em torno de Marinho.
O Senado deve aprovar, nas próximas semanas, o projeto que amplia de 513 para 531 o número de cadeiras da Câmara dos Deputados. O Rio Grande do Norte será beneficiado, passando de oito para dez deputados federais. A Assembleia Legislativa também será ampliada, com 30 cadeiras. Segundo Davi Alcolumbre, não haverá aumento de gastos.
Na visita ao Rio Grande do Norte, Jair Bolsonaro até o momento não mencionou a candidatura de Rogério Marinho ao governo estadual. Apesar da agenda política, o silêncio do ex-presidente levanta dúvidas sobre a existência real desse projeto. A ausência de apoio explícito indica que o foco pode estar em uma articulação nacional. Espera-se alguma definição nos próximos eventos da agenda.
O prefeito Artur Vale alcançou 82,1% de aprovação em Governador Dix-Sept Rosado, segundo pesquisa do Instituto Planus. A avaliação positiva superou o percentual de votos com que foi reeleito em 2024. A maioria dos entrevistados considera o segundo mandato igual ou melhor que o primeiro. A pesquisa também mostrou aprovação de Lula (58,9%) e desaprovação de Fátima Bezerra (45%).

SOBRE NETO QUEIROZ

SOBRE O BLOG