Há especulações de que Rosalba Ciarlini poderia disputar o Senado ao lado de Fátima Bezerra. Rosalba está politicamente inativa, sem grupo, partido, articulação ou estrutura financeira. A performance apagada de Rosalba nas eleições de 2024. O PT dificilmente abriria mão de um nome próprio para compor com alguém fora de sua base. Quase ninguém acredita na viabilidade da proposta.
Uma critica a repetição exaustiva do discurso do senador Rogério Marinho, centrado em culpar o PT e a esquerda por todos os males. Há uma ausência de propostas concretas para o Rio Grande do Norte e a omissão do senador em pautas importantes, como infraestrutura e economia. É uma estratégia eleitoral, comum também ao PT, mas esse embate estéril desrespeita o eleitor. Precisamos de um debate político mais propositivo e menos pautado na polarização. É hora de trocar o disco.
O presidente da Câmara de Mossoró, Genilson Alves, anunciou o lançamento do projeto Câmara Popular para o dia 15 de agosto. A iniciativa levará serviços de cidadania, cultura, esporte e empreendedorismo aos bairros. O programa contará com parcerias institucionais e terá quatro polos de atuação. A frequência das edições dependerá do apoio dos parceiros e da capacidade de atendimento.
Apesar das críticas ao aumento de seis deputados estaduais, a medida não representa aumento de gastos para o Executivo, já que o repasse mensal à Assembleia permanece fixado em 2,44% da receita líquida. O desafio agora é acomodar os novos gabinetes numa estrutura já lotada. A questão principal parece ser de espaço, não de orçamento. Afinal, a verba é a mesma — só precisa ser melhor gerida.
A federação União Progressista (União Brasil + PP) caminha para lançar Allyson Bezerra ao governo, com apoio de lideranças como Agripino, João Maia e Benes. Paulinho Freire, em minoria, tende a apoiar Rogério Marinho e Styvenson, e sua esposa deve migrar para o PL. O PP deverá indicar o nome para vice — possivelmente Shirley Targino. O grupo também negocia aliança com o PSD de Zenaide Maia, sem aceitar vetos. Uma aliança com o PL é considerada possível, desde que preserve essa composição.
A ampla reforma eleitoral enfrenta dificuldades no Senado, onde a CCJ já falhou duas vezes em votar o texto. A proposta transforma o PLP 112/2021 em um novo Código Eleitoral, com mais de 400 emendas e temas polêmicos como fim da reeleição, unificação das eleições e cotas de gênero. A resistência entre parlamentares pode empurrar a discussão para o segundo semestre. Para valer em 2026, a aprovação precisa ocorrer até outubro de 2025. Uma nova tentativa de votação ocorrerá na próxima semana.

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