O empresário Jorge do Rosário assumirá o comando do PL em Mossoró no dia 10 de outubro. Sua missão vai além da candidatura a deputado estadual: montar uma estratégia para enfraquecer Allyson Bezerra. Rogério Marinho aposta em Jorge para reduzir a maioria que o prefeito pretende conquistar em casa. A tarefa inclui estruturar mídia, estratégias políticas e expor fragilidades da gestão de Allyson.
A pesquisa Datavero, divulgada pelo Diário do RN, incluiu o nome de Carlos Eduardo Alves nas disputas para Governo e Senado, mostrando forte impacto no cenário político estadual. Na Grande Natal, ele aparece à frente de Allyson Bezerra e Rogério Marinho. O estudo revela ainda seu potencial de aliança com Álvaro Dias. Contudo, a pesquisa, restrita a 1.200 eleitores da região metropolitana, carece de amplitude estadual.
O professor Pedro Fernandes Neto pediu exoneração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mossoró. Sua saída foi motivada por questões pessoais e políticas, já que o Republicanos, partido dirigido por seu irmão, passou a se alinhar ao grupo adversário do prefeito Allyson. Ético e avesso a dissimulações, Pedro evitou constrangimentos à gestão. Ele deixou o cargo de forma serena, agradecendo a confiança e priorizando a família.
O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, ainda avalia qual nome apoiará para deputado federal em 2026. A possibilidade mais comentada é a de lançar o vereador Thiago Marques, mas a decisão dependerá também do União Brasil. O partido pode ver vantagem em ter um nome de Mossoró para fortalecer a chapa. Para estadual, Allyson já confirmou sua esposa, Cínthia Pinheiro, como candidata.
Jorge do Rosário retornou ao PL e assumiu a presidência da sigla em Mossoró, confirmando que disputará novamente vaga de deputado estadual. Em 2018 e 2022, obteve votações expressivas, mas ficou sem mandato pela fragilidade partidária. Agora, aposta no PL e na estrutura prometida pelo senador Rogério Marinho. O objetivo é transformar a terceira tentativa em vitória.
Após o 7 de setembro, Tarcísio de Freitas entregou-se politicamente a Bolsonaro e consolidou sua candidatura presidencial. O Centrão e a Faria Lima aceitaram o gesto como teatro necessário para unificar forças. A disputa agora gira em torno da escolha do vice, com nomes como Ciro Nogueira, Rogério Marinho e Eduardo Bolsonaro no páreo. Mas, em meio ao burburinho, paira a possibilidade de uma condenação que pode levar Bolsonaro à prisão em poucas semanas.

SOBRE NETO QUEIROZ

SOBRE O BLOG