A senadora Zenaide Maia enfrenta o dilema entre apoiar um palanque com estrutura de governo ou apostar em nomes populares e carismáticos. O texto revisita as eleições de 2002 e 2022 para mostrar como decisões semelhantes resultaram em surpresas eleitorais. A vitória de Rogério Marinho com apoio institucional e a de Wilma de Faria com pouca estrutura são exemplos disso. Mais do que escolher entre estrutura e popularidade, Zenaide precisa considerar seu próprio capital político. A decisão é urgente, pois o PT cobra definição imediata.
A suposta divisão dentro do União Brasil, entre apoiar Rogério Marinho ou Allyson Bezerra, chegou ao fim. A candidatura de Allyson se consolidou, com apoio crescente dentro da federação, incluindo nomes como Benes, João Maia e Robinson. Paulinho Freire, isolado, ainda avalia se retribuirá o apoio que recebeu de Rogério em 2024. Caso insista, pode perder espaço político e enfrentar contradições públicas. O partido, porém, já decidiu: o nome é Allyson.
O cenário político do RN em 2026 lembra a histórica eleição de 2002, quando Wilma de Faria venceu como terceira via contra forças tradicionais. Agora, dois blocos já se formam: Rogério Marinho com discurso bolsonarista e Fátima Bezerra apoiando Kadu Xavier. No entanto, Allyson Bezerra surge como alternativa silenciosa e popular, liderando pesquisas sem aparato político. O texto alerta para o risco de uma campanha pautada por polarização vazia. No fim, será a vontade popular que decidirá o rumo do Estado.
Jair Bolsonaro já definiu sua estratégia para 2026: apoiar Eduardo Bolsonaro, descartando Tarcísio de Freitas. O ex-presidente se sente traído por Tarcísio e teme que ele tenha negociado sua própria cabeça em troca de apoio. Apesar da rejeição maior ao filho, Bolsonaro vê nele a garantia de manter sua base fiel. O envio de R$ 2 milhões a Eduardo nos EUA confirma que o projeto já está em curso.
O prefeito Allyson Bezerra anunciou que só discutirá política em dezembro, repetindo a estratégia de sua reeleição. Até lá, foca em inaugurações como o Complexo Viário e a Policlínica. A intenção é fortalecer sua imagem estadual antes de renunciar para disputar o Governo. Apesar do discurso oficial, a corrida por 2026 já está em curso nos bastidores.
A pressão do governo do Estado sobre a senadora Zenaide Maia se intensifica. Lideranças como Alexandre Mota e Walter Alves cobram uma definição urgente sobre sua presença na aliança. O PT teme que ela siga com Allyson Bezerra e quer tempo para se reorganizar. Caso Zenaide se afaste, o MDB deve assumir a indicação ao Senado.

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