João Maia disse que a chapa ideal é a que vence — e apontou Allyson como favorito ao Governo. Porém, evitou comentar sobre o nome para o Senado, apesar de Styvenson também liderar as pesquisas. Sua resposta revelou cálculo político. A omissão foi mais reveladora do que a fala.
A reunião entre União Brasil e PP em Natal teve mais aparência de união do que avanços concretos. O discurso de unidade entre as oposições esbarra em interesses divergentes e problemas internos. Ninguém pretende abrir mão de candidatura. As decisões reais ficarão para depois — longe das câmeras.
A reunião da cúpula da federação União Progressista (PP e União Brasil), nesta segunda-feira em Natal, gerou apenas uma fotografia oficial, sem avanços concretos. Questões internas, como a formação das nominatas e alianças com PL ou PSD, seguem sem consenso. Há resistência à candidatura de Cinthia Pinheiro e impasses sobre a vaga de vice. Divergências também envolvem a permanência de nomes como Zenaide Maia. Por ora, a unidade é apenas de imagem.
A pesquisa eleitoral pós-Mossoró Cidade Junina será divulgada nesta semana e deve apontar crescimento na popularidade do prefeito Allyson Bezerra, impulsionado pela grande exposição durante o evento. O levantamento, com 1.700 entrevistas em todo o Estado, reflete o impacto imediato da festa. A expectativa é pela manutenção da liderança de Allyson e pela evolução de nomes como Cadu Xavier e Rogério Marinho. A disputa pelo Senado também ganha atenção com Fátima, Styvenson e Zenaide no páreo.
A um ano das eleições de 2026, ainda há muitas incertezas no cenário político do RN e do Brasil. A popularidade de Lula e Fátima Bezerra será crucial para definir alianças e estratégias. Oscilações econômicas, conflitos ideológicos e desfechos judiciais devem impactar o processo eleitoral. O momento ainda é de projeção, cautela e articulação.
As eleições de 2026 no RN prometem confusão com prefeitos apoiando candidatos de palanques diferentes. O caso do prefeito de Caicó, que apoiará nomes de três grupos distintos, ilustra bem essa complexidade. A mistura de interesses administrativos, ideológicos e políticos desafia a coerência. Cabe ao eleitor avaliar com atenção e rejeitar arranjos feitos nas sombras.

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