Cadu Xavier enfrenta crescente pressão após sucessivas pesquisas apontarem seu baixo desempenho na corrida ao governo estadual de 2026. Sem identidade política consolidada, ainda é visto como um nome desconhecido pelo eleitorado. Suas redes sociais reforçam a imagem de dependência do governo Fátima, o que limita sua projeção. A falta de competitividade gera rumores sobre sua substituição. Para reagir, Cadu precisa se apresentar como um candidato com ideias e protagonismo próprios.
A pesquisa do Instituto Consult traz novos dados sobre a corrida pelo Senado, mas o cenário ainda é altamente volátil. O senador Styvenson Valentim pode enfrentar isolamento político e ainda não testou sua resiliência diante de ataques de campanha. Zenaide Maia e Fátima Bezerra despontam como nomes com potencial de crescimento. A disputa, como demonstrado por Rogério Marinho em 2022, pode surpreender até o último momento.
Acompanhe uma análise histórica sobre o processo de reeleição o Brasil e o movimento atual do Senado que pretende mudar a Constituição proibindo os ocupantes de cargos executivos de disputarem a reeleição, ao mesmo tempo em que deixa a porteira aberta para a reeleição sucessiva dos parlamentares.
A pesquisa Consult mostra Styvenson Valentim liderando com folga a disputa ao Senado no RN. Ele sozinho alcança a soma dos principais concorrentes juntos. A segunda vaga está indefinida entre Fátima Bezerra, Zenaide Maia e Álvaro Dias. Álvaro ainda não confirmou se será candidato, o que aumenta a incerteza. A formação dos palanques e alianças será decisiva para o desfecho da corrida eleitoral.
A Tribuna do Norte divulgou pesquisa do Instituto Consult com 1.700 eleitores sobre possíveis cenários para o governo do RN. Allyson Bezerra lidera todos os cenários, seguido por Rogério Marinho. A oposição aparece forte, com alto potencial de vitória. O governista Cadu Xavier tem desempenho limitado ao eleitorado petista mais histórico. Natália Bonavides seria o nome petista que poderia trazer competitividade na disputa.
A CCJ do Senado aprovou uma proposta que acaba com a reeleição para cargos do Executivo, mantendo-a para parlamentares. A medida segue para votação no plenário e, depois, na Câmara. Todos os mandatos passarão a ter cinco anos, com eleições unificadas futuramente. Apesar da justificativa técnica, parlamentares hoje controlam grandes volumes de recursos públicos, o que reduz a renovação política.

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