Hugo Motta pediu mais tempo a Davi Alcolumbre para tentar derrubar o veto de Lula à proposta que aumentava o número de cadeiras na Câmara dos Deputados. Ele quer articular o apoio de bancadas de estados que perderiam vagas se o projeto não for aprovado. O STF deu prazo até 30 de junho para que o Congresso resolvesse a redistribuição, sob pena de o TSE fazê-lo. A articulação enfrenta resistência. Hoje, não haveria votos suficientes para derrubar o veto.
A condição colocada por Rogério Marinho para dialogar com a Federação União Progressista foi mal interpretada. Ele nunca disse que apoiaria Allyson Bezerra caso este rompesse com Zenaide Maia. O que Rogério, via PL, exigiu foi apenas que Zenaide não integrasse a chapa para que um diálogo fosse iniciado. Ou seja, não há acordo, nem real interesse de entendimento entre os lados. A exigência funciona como trava, não como abertura.
O senador Rogério Marinho reafirmou sua candidatura ao governo do RN em 2026 e prometeu lançar um projeto de transformação para o Estado. Em tom crítico, alfinetou adversários com insinuações sobre “saltinhos e vídeos”, possivelmente mirando Allyson Bezerra. Afirmou que a direita está unida no PL e descartou abrir mão da candidatura. Rogério deixou claro que o foco é ter palanque próprio no próximo pleito.
O TRE-RN reconheceu cerceamento de defesa na ação que absolveu Allyson Bezerra da acusação de gastos irregulares com publicidade em 2024. O juiz de primeira instância havia negado perícia entre planilhas da Prefeitura, TCE e agências, além da quebra de sigilo bancário. O TRE determinou a reabertura da instrução para correção da falha. A decisão não condena o prefeito, mas garante o contraditório. A ação retorna à primeira instância para novo exame técnico das provas.
O deputado Ivanilson Oliveira (União Brasil) declarou estar indefinido quanto ao apoio para o Governo do RN em 2026, mesmo conversando com Allyson Bezerra. Para o Senado, já confirmou apoio a Zenaide e Fátima. A fala se soma à de Dr. Tadeu, prefeito de Caicó, que também adiou sua definição. O cenário sinaliza incertezas no entorno da pré-candidatura de Allyson.
A formação da nominata federal entre União Brasil e PP para 2026 enfrenta dificuldades por limitações legais e cálculos realistas. Com três nomes praticamente garantidos, restaria apenas uma vaga disputada por seis pré-candidatos. A escassez de espaço desestimula nomes fortes a entrarem como "esteira". A matemática eleitoral tem travado as articulações da federação.

SOBRE NETO QUEIROZ

SOBRE O BLOG