O Tribunal Regional Eleitoral do RN manteve as decisões de primeira instância que rejeitaram acusações de fraude à cota de gênero nas eleições de Mossoró em 2026. As nominatas do PSD e da Frente Brasil da Esperança foram preservadas. O tribunal entendeu que não houve provas suficientes de candidaturas fictícias. As partes ainda podem recorrer ao TSE.
As pressões políticas em torno de Zenaide Maia acabaram fortalecendo sua aliança com Allyson Bezerra. A ideia de um palanque único na oposição do RN já não se sustenta. Lideranças admitem, ainda que com reservas, a divisão. O cenário caminha para dois palanques, dois nomes ao Governo e quatro ao Senado — como já previsto neste blog.
Circula em Mossoró o rumor de que Fátima Bezerra pretende convidar Fafá Rosado para a primeira suplência ao Senado. Embora não confirmada, a ideia tem lógica estratégica. Com Allyson transferindo votos para Zenaide, Fátima precisa reagir no segundo maior colégio eleitoral do RN. Apostar em Fafá pode ser a chave para equilibrar o jogo.
Uma fala da governadora Fátima Bezerra em Martins — chamando Mariana Almeida de “vice de Cadu” — colocou a prefeita de Pau dos Ferros no centro das especulações sobre 2026. Apesar do comentário parecer espontâneo, ele revelou possíveis articulações em curso. No entanto, Mariana enfrenta obstáculos partidários e o risco político de deixar a prefeitura por uma candidatura incerta. Enquanto isso, mantém boas relações com Fátima e Allyson Bezerra. Mariana, por ora, segue em silêncio — mas sob os holofotes.
O prefeito Allyson Bezerra nunca declarou publicamente que será candidato ao Governo do Estado, embora tudo aponte nessa direção. A bancada do Mais Política entende que essa omissão não altera o cenário político atual. Seu nome já é amplamente reconhecido como pré-candidato, com sinais evidentes de movimentação nesse sentido. A oficialização, quando vier, não mudará apoios ou estratégias. Para muitos, o jogo já começou — mesmo sem anúncio formal.
A exigência de Rogério Marinho para que Allyson Bezerra rompa com Zenaide Maia, como condição para diálogo político, tem lógica e coerência ideológica. Rogério, como líder do PL, não pode apoiar a vice-líder do governo Lula. Por outro lado, Allyson não pode rifar uma aliada influente e um partido estratégico como o PSD. O impasse torna o diálogo inviável, ainda que ambos tenham argumentos legítimos. Caminhamos para uma disputa com três palanques competitivos no RN.

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