A definição do vice de Allyson Bezerra deixou de ser consenso no grupo aliado. Inicialmente, o PP teria a prerrogativa da indicação, e João Maia trabalhava pelo nome da esposa, Shirley Targino. No entanto, o PSD passou a defender Carlos Eduardo Alves ou Marianna Almeida como alternativas mais fortes eleitoralmente. Também entrou no debate o prefeito de Caicó, Judas Tadeu, que poderia migrar para o PP. A disputa expõe a falta de acordo interno e a pressão por um nome que agregue votos.
Styvenson Valentim deixou em aberto a possibilidade de trocar a reeleição ao Senado por uma candidatura ao Governo do RN, caso Rogério Marinho desista da disputa. Analistas veem a declaração como populismo, mas há indícios de que o senador fala sério. Sua trajetória imprevisível, o desejo de controlar o orçamento estadual e a aversão a Allyson Bezerra reforçam essa hipótese. Coragem não lhe falta — e o cenário pode mudar de repente.
Walter Alves confirmou que não disputará o governo em 2026, priorizando o fortalecimento do MDB. O partido busca montar uma nominata robusta para a Assembleia e, ao menos, garantir um deputado federal. As articulações, porém, enfrentam frustrações e indefinições, especialmente na chapa federal. Até agora, pouco avanço concreto foi percebido, mas Waltinho insiste que essa é sua prioridade.
O empresário Jorge do Rosário assumirá o comando do PL em Mossoró no dia 10 de outubro. Sua missão vai além da candidatura a deputado estadual: montar uma estratégia para enfraquecer Allyson Bezerra. Rogério Marinho aposta em Jorge para reduzir a maioria que o prefeito pretende conquistar em casa. A tarefa inclui estruturar mídia, estratégias políticas e expor fragilidades da gestão de Allyson.
A pesquisa Datavero, divulgada pelo Diário do RN, incluiu o nome de Carlos Eduardo Alves nas disputas para Governo e Senado, mostrando forte impacto no cenário político estadual. Na Grande Natal, ele aparece à frente de Allyson Bezerra e Rogério Marinho. O estudo revela ainda seu potencial de aliança com Álvaro Dias. Contudo, a pesquisa, restrita a 1.200 eleitores da região metropolitana, carece de amplitude estadual.
O professor Pedro Fernandes Neto pediu exoneração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mossoró. Sua saída foi motivada por questões pessoais e políticas, já que o Republicanos, partido dirigido por seu irmão, passou a se alinhar ao grupo adversário do prefeito Allyson. Ético e avesso a dissimulações, Pedro evitou constrangimentos à gestão. Ele deixou o cargo de forma serena, agradecendo a confiança e priorizando a família.

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