Vivemos a persistência das oligarquias na política potiguar, mesmo em tempos de redes sociais e discursos de renovação. Antes, criticava-se a sucessão baseada apenas em laços de sangue e sobrenome. Hoje, práticas semelhantes se reproduzem nos palanques, com candidaturas de esposas, irmãos e primos. Figuras como João Maia, Paulinho Freire e Allyson Bezerra seguem o mesmo modelo que tanto criticaram. No fim, a oligarquia apenas muda de rosto, mas mantém intacta a lógica de concentrar o poder em família.