O senador Rogério Marinho comemorou os números do Real Time Big Data/CNN, que o colocam empatado com Allyson Bezerra na corrida pelo governo do RN em 2026. Ele ressaltou que a marca de 30 pontos já alcançada supera expectativas e atribuiu o resultado ao seu mandato, agenda no Estado e projeção nacional. Rogério disse acreditar na possibilidade de formar chapa com Styvenson Valentim e Álvaro Dias para o Senado. Ele lembrou, no entanto, que a definição das alianças só acontece perto das convenções partidárias. Sobre o Coronel Hélio, preferiu cautela e aguardar novas pesquisas para avaliar seu real peso eleitoral.
O senador Rogério Marinho revelou ter recebido de Jair Bolsonaro instruções políticas durante encontro de quatro horas em Brasília, autorizado pelo STF. A principal orientação foi não tomar decisões ou fechar alianças antes da votação sobre a anistia no Congresso. Bolsonaro considera o tema prioridade absoluta, sem espaço para negociações parciais. Rogério defendeu que a votação seja ampla, cabendo ao STF tratar de dosimetria. Questionado sobre eventual candidatura presidencial, Marinho disse não ter densidade nacional, mas admitiu que o cenário é imprevisível.
O Real Time Big Data ouviu 1.200 eleitores do RN sobre o Senado, com margem de erro de 3 pontos. A pesquisa testou apenas um voto para senador, o que limita a análise do cenário real, onde o eleitor escolhe dois nomes. Styvenson lidera em todos os cenários, com 23% a 27% das intenções. Álvaro Dias aparece em segundo lugar, à frente de Fátima Bezerra e Zenaide Maia, que seguem empatadas. A ausência de clareza entre Fátima e Zenaide mantém indefinida a disputa pela segunda vaga.
O Real Time Big Data entrevistou 1.200 eleitores no RN nos dias 24 e 25 de setembro, com margem de erro de 3 pontos. No primeiro cenário, Allyson tem 35%, Rogério 29%, Álvaro 12% e Cadu 6%. Sem Álvaro, os votos se dividem: Allyson sobe para 37%, Rogério vai a 33% e Cadu chega a 8%. Os números mostram que os votos de Álvaro não migram apenas para Rogério, mas também para Allyson e Cadu. O levantamento foi divulgado pela CNN Brasil e realizado por telefone, sem histórico anterior no estado.
O PT/RN trata como irreversível a pré-candidatura de Cadu Xavier ao Governo do Estado em 2026. Apenas uma improvável candidatura de Walter Alves poderia mudar o quadro. Mesmo diante de questionamentos da mídia, líderes governistas reforçam que Cadu é o único nome capaz de unificar a esquerda. O partido critica pesquisas que testam o nome de Cadu sem associá-lo a Lula, já que nas internas os números são melhores. Para Fátima Bezerra, Cadu será o principal polo do campo progressista e deve chegar ao segundo turno.
José Agripino assumirá a coordenação da Federação PP/União Brasil na eleição de 2026, com aval de João Maia. Ele será o principal articulador da campanha de Allyson Bezerra ao governo, com carta branca para negociar alianças. O acordo prevê que o PP indique o candidato a vice na chapa de Allyson, condição imposta por João Maia. Agripino resiste a apoiar o PSD por causa de Zenaide Maia, mas admite a importância do partido na coligação. Ele ainda tenta atrair Rogério Marinho para apoiar Allyson, embora haja risco de fragmentação da centro-direita com até três palanques.

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