O MDB potiguar tenta projetar força para 2026 com a meta de eleger dez deputados estaduais e dois federais, mas o plano ainda carece de nomes concretos. Walter Alves repete o discurso da prioridade federal, enquanto evita revelar quem estará na chapa. Ezequiel Ferreira segue em dúvida sobre o cargo que disputará. Nos bastidores, cresce a especulação sobre a aproximação do grupo “independente” com o MDB.

O Governo iniciou a exoneração de indicados políticos de Benes Leocádio e João Maia, após ambos votarem contra medidas de interesse do Planalto. Lindenberg Tinôco, da Codevasf, já foi demitido, e Carmen Lúcia Barros, do DNOCS, deve ser a próxima. Gleisi Hoffmann reforçou que aliados devem votar com o Governo para manter espaço.

Após assistir à entrevista de Ciro Nogueira, o autor analisa o cenário político e aposta que o governador Tarcísio de Freitas será o nome da direita e do bolsonarismo nas eleições de 2026. Segundo ele, todos os gestos de Tarcísio indicam uma candidatura presidencial. Com o aval de Bolsonaro, o confronto com Lula parece inevitável.

A Caravana Desenvolve RN, promovida pela Fundação Índigo em João Câmara, teve pouca repercussão e baixa presença política. O evento, idealizado para impulsionar a pré-candidatura de Allyson Bezerra ao governo, contou apenas com nomes como Zenaide Maia e Jaime Calado. A ausência de deputados federais chamou atenção. Mesmo com o esforço pessoal de Allyson nas redes, a divulgação foi considerada fraca.

A posse de Jorge do Rosário na presidência do PL em Mossoró reuniu grandes lideranças, como Rogério Marinho e Carla Dickson, e consolidou apoio unânime dentro do partido. Agora, o desafio é conquistar espaço na disputada nominata do PL para deputado estadual. Para se eleger, Jorge precisa atingir pelo menos 35 mil votos. Ele perdeu o apoio do prefeito de Areia Branca, Souza, que agora apoia Ivanilson Oliveira.

A deputada federal Carla Dickson revelou em Mossoró que o União Brasil negou sua carta de anuência para deixar o partido. Apesar disso, ela já participa das atividades do PL e pretende se filiar à legenda na próxima janela partidária. Sem o documento, corre risco de perder o mandato caso mude agora. Com sua adesão política, o PL passa a contar com três deputados federais no Rio Grande do Norte.