Rogério Marinho planeja percorrer a maioria dos municípios potiguares entre o recesso do Congresso e o carnaval, articulando sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Ele aposta na vantagem de poder circular livremente enquanto seus concorrentes, como Allyson e Cadu Xavier, ainda estão presos a seus cargos. A agenda incluirá devolutivas sobre o Rota 22 e encontros com lideranças locais. A estratégia busca ampliar visibilidade, gerar fatos políticos e melhorar seu desempenho nas pesquisas.
A indicação de Guilherme Derrite para relatar o Marco Legal contra o Crime Organizado foi uma articulação de Hugo Mota e Tarcísio Freitas para tirar o protagonismo do Governo. A estratégia desandou quando Derrite promoveu alterações polêmicas, retirando poderes da Polícia Federal e reacendendo a ideia da “PEC da Blindagem”. Pressionado por governo e instituições, o relator recuou e já chega à quarta versão do texto. Sem consenso, a votação foi adiada, e Tarcísio tenta se afastar do desgaste político criado pelo próprio grupo.
Uma nova tentativa de aproximação entre Rogério Marinho e Allyson Bezerra está em andamento, com o prefeito de Natal, Paulinho Freire, atuando como articulador. Lideranças de ambos os lados defendem a união da direita no RN. Apesar do consenso sobre a necessidade de diálogo, divergências sobre alianças e candidaturas ainda travam o acordo. O resultado dessa articulação deve definir o rumo político de 2026.
Com a dificuldade de unir a oposição, os partidos no Rio Grande do Norte já se movimentam para fechar suas chapas. Os três principais palanques — PL, PT/MDB e União Brasil/PP — ainda têm vagas em aberto. Rogério Marinho deve anunciar a sua composição até o fim do ano. Já Fátima Bezerra e Allyson Bezerra planejam decisões estratégicas para o primeiro trimestre de 2026.
Uma análise com as previsões eleitorais do ex-prefeito Álvaro Dias para 2026, destacando que suas declarações refletem mais interesses pessoais do que análises políticas consistentes. As contradições entre suas alianças passadas e suas atuais previsões, sugerindo que suas “premonições” servem como instrumento de conveniência política, e não como leitura realista do cenário.
O texto critica o debate antecipado sobre o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores estaduais, apontando que a disputa entre governo e oposição é uma perda de energia. Defende que apenas os fatos concretos, e não as especulações, devem pautar o julgamento público. Destaca que as consequências políticas surgem apenas diante da realidade, não do barulho.

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