Zenaide Maia intensificou sua presença em Mossoró e já financiou dez UBS inauguradas, com outras cinco em construção. Sua atuação prática a coloca em destaque entre os políticos que podem reivindicar serviços prestados à cidade. Embora criticada pela concentração de esforços no município, a senadora consolida forte capital eleitoral no segundo maior colégio do RN. A estratégia contrasta com análises que projetam ampla vantagem de Alysson Bezerra na cidade. A aproximação com o prefeito reforça a tentativa de unir sua votação à dele.
Jean Paul Prates oficializou sua saída do PT, movimento que já era esperado há meses. Ele planeja disputar um cargo em 2026 e deve buscar filiação em algum partido governista, rejeitando a centro-direita. Embora tenha integrado um grupo de independentes para a formação de uma chapa, distanciou-se das articulações. Suas opções mais prováveis são o MDB ou partidos da federação Brasil da Esperança, embora estes tenham menos recursos. Para viabilizar a candidatura, Jean precisa acelerar a montagem de base e alianças.
O gesto de Jair Bolsonaro ao tentar romper a tornozeleira não aponta para fuga nem para surto, mas para uma ação calculada. O objetivo foi gerar impacto político e pressionar o Congresso a votar a anistia. Com o tema perdendo força, o ex-presidente buscou mobilizar aliados e reacender o debate. A manobra representa sua última tentativa de evitar o cumprimento da pena.
A Polícia Federal cumpriu hoje ordem de prisão preventiva contra Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Morais. O aumento de militantes em vigília no condomínio do ex-presidente gerou alerta de instabilidade. A PF relatou ao STF risco de repetição do cenário da prisão de Lula. A expectativa é que, entre quarta e quinta-feira da próxima semana, seja decretado o início do cumprimento da pena de 27 anos.
O STF pode determinar já na próxima semana o início da pena de 27 anos imposta a Jair Bolsonaro. A decisão sobre eventual prisão domiciliar dependerá de perícia médica e análise posterior do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo em casa, o regime será rígido, com visitas e comunicações fortemente limitadas. Esse cenário tirará Bolsonaro de qualquer articulação política, deixando o bolsonarismo sem liderança ativa até, pelo menos, 2026.

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