O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, tem alinhado com sua equipe o cronograma político para o início do próximo ano. Estão previstas mudanças na gestão municipal, com até quatro alterações na equipe. Allyson deve anunciar sua pré-candidatura ao Governo do Estado na última semana de janeiro. Antes disso, pretende entregar o Complexo Viário e o Hospital Municipal. A renúncia ao mandato pode ocorrer logo após o anúncio, mas a decisão final ainda será avaliada.
A pesquisa AtlasIntel divulgada ontem apontou a aprovação da governadora Fátima Bezerra acima da desaprovação no Rio Grande do Norte. Com 51% de aprovação, Fátima ocupa a 12ª posição no ranking nacional e a 5ª no Nordeste. O Governo comemorou os números por se tratarem de dados de um instituto nacional. O resultado contrasta com pesquisas locais, que indicam maior rejeição à gestão. Apesar do alento, a crise fiscal do Estado segue como fator de preocupação.
Rogério Marinho enfrenta um impasse entre assumir a coordenação da campanha presidencial de Flávio Bolsonaro e manter sua pré-candidatura ao Governo do RN. Pesquisas recentes fortaleceram o nome de Flávio, aumentando a pressão nacional sobre o senador. Ao mesmo tempo, as bases do PL temem o enfraquecimento das nominatas sem Rogério na cabeça da chapa estadual. A decisão final deve ocorrer na segunda quinzena de janeiro.
Após uma série de conversas em Brasília, Walter Alves decidiu ampliar o diálogo com as bases do MDB antes de definir seu futuro político. A maioria dos pré-candidatos do partido defende que ele assuma o Governo para fortalecer o projeto eleitoral. Prefeitos seguem divididos, enquanto cresce a pressão interna pela assunção. A decisão, antes considerada tomada, agora está em aberto.
A TCM e o Instituto de Pesquisas TSDois divulgaram a terceira rodada de pesquisa no RN. A coleta foi feita no período de 9 a 13 de dezembro com 1.870 entrevistados em 70 municípios do Estado. A margem de erro é de 2.3 pontos.
Proposta que vai ser negociada prevê o PT e o MDB se mantendo aliados, nenhum cargo indicado pelo vice-governador seria exonerado e os espaços até poderiam ser ampliados em algumas áreas. Nesse caso, o MDB apoiaria um nome indicado pelo governo para um mandato tampão de nove meses, através da eleição indireta que será feita na Assembleia. No acordo o MDB manteria a indicação do candidato a vice-governador e seria ouvido na escolha do segundo nome ao Senado.

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