Oposição no RN faz cálculos e conclui que divididos entregam uma cadeira no Senado no colo de Fátima Bezerra

Há uma conta que o ex-senador José Agripino tem feito e apresentado em todas as reuniões voltadas à articulação das alianças para 2026. A mesma análise, recentemente, foi repetida por Paulinho Freire em uma entrevista.

O cálculo é simples: se a oposição no Rio Grande do Norte estiver unida, consegue eleger o governador e os dois senadores. Mas, se houver divisão em dois palanques, uma vaga para o Senado cairá no colo da governadora Fátima Bezerra.

A projeção considera que, com a divisão dos oposicionistas, haverá dois candidatos a governador e quatro ao Senado. Nesse cenário, é provável que haja segundo turno para o Governo, com um nome da oposição e um do governo na disputa final. Nesse momento, a oposição se uniria em torno do seu candidato e, segundo eles, venceria.

Contudo, o mesmo não se aplica ao Senado, onde não há segundo turno. Com quatro candidatos oposicionistas concorrendo entre si, os votos do campo da direita e centro-direita se pulverizariam, favorecendo a eleição do nome governista mais votado. Há, inclusive, quem avalie que a vaga hoje associada a Styvenson Valentim também corre risco, mesmo ele liderando as pesquisas, já que três concorrentes do mesmo campo político poderiam enfraquecê-lo.

Embora a perda das duas vagas seja considerada remota, os oposicionistas já dão como certo que, divididos, perderão ao menos uma cadeira no Senado.

Compartilhe agora:

MAIS POSTS