O deputado estadual Nélter Queiroz precisa definir seu rumo.
Atualmente filiado ao PSDB, partido que vem sendo esvaziado no Rio Grande do Norte, ele se encontra isolado. Todos os deputados estaduais eleitos pelo PSDB em 2022 já afivelaram as malas. Alguns já mudaram de partido, como Doutor Kerginaldo, Tomba Farias, Gustavo Carvalho e José Dias, que migraram para o PL.
Outro grupo, com cinco deputados, está indo para o MDB: Ezequiel Ferreira, Doutor Bernardo, Galeno Torquato, Ubaldo Fernandes e Kléber Rodrigues.
Dos dez tucanos eleitos em 2022, apenas Nélter Queiroz continua no partido — como quem ficou para apagar a luz e jogar a chave por cima do muro.
O PSDB passará a ser comandado no estado pelo senador Styvenson Valentim, cuja habilidade para liderar um partido pode ser comparada à de um elefante numa loja de cristais.
O destino político de Nélter definitivamente não está no palanque de Styvenson.
Nélter tornou-se um dos defensores da candidatura de Allyson Bezerra ao Governo do Estado e não esconde isso de ninguém. Naturalmente, seu caminho mais lógico seria o União Brasil, onde está o prefeito de Mossoró.
Mas há um obstáculo: a nominata em formação entre União Brasil e PP para a disputa da Assembleia Legislativa vetou pré-candidatos com potencial acima de 30 mil votos. Nélter, portanto, está fora.
Assim, sua situação é delicada: está onde não quer estar e quer ir para onde não é bem-vindo.
Vai precisar definir logo o próximo passo.
