Uma das questões que o PL terá de enfrentar nos próximos meses é a definição do segundo nome ao Senado na chapa que será encabeçada pelo senador Rogério Marinho. Hoje, há uma divisão clara sobre essa escolha.
Rogério e o senador Styvenson Valentim preferem o presidente da Federação dos Municípios do RN, Babá Pereira, filiado ao PL. Inclusive, Styvenson tem percorrido o estado levando Babá a tiracolo, demonstrando que essa dobradinha já é quase uma realidade.
Do outro lado, o prefeito de Natal, Paulinho Freire — que tem divergido da decisão do União Brasil de apoiar Allyson Bezerra como candidato ao governo — está se aproximando do palanque de Rogério e defende que o segundo nome da chapa ao Senado seja o ex-prefeito Álvaro Dias.
Apesar de alguns atritos por questões de gestão — incluindo armadilhas deixadas por Álvaro em sua passagem pela prefeitura —, Paulinho reconhece que tem uma dívida política com ele, que foi decisivo em sua vitória nas eleições de 2024.
O centro da divisão está na instabilidade política de Álvaro, agravada pela tentativa frustrada de aproximação com Allyson, interpretada como uma manobra de chantagem contra o PL. Ainda assim, há consenso de que a presença de Álvaro daria mais “peso” político à chapa.
Já Babá Pereira, embora tenha trânsito entre os prefeitos, não é considerado um nome de primeira linha na política potiguar. Diante da possibilidade de enfrentar uma chapa encabeçada por Fátima Bezerra e Zenaide Maia, Paulinho e parte do PL defendem uma composição de igual estatura, para não transmitir a imagem de um palanque fragilizado.
