Poço, saúde e acesso ao prefeito: o que dizem moradores da Serra do Mel sobre a gestão de Kênio

Leitores deste blog, na Serra do Mel, enviaram ao editor alguns questionamentos sobre a administração do prefeito Kênio Azevedo. Prontamente, buscamos ouvir as partes envolvidas, colher informações e compreender os fatos.

O primeiro questionamento dizia respeito a um poço profundo perfurado na Vila Brasília, cuja água apresentaria mau cheiro e sinais de sujeira em torno da estrutura. Segundo informações apuradas, existe um laudo oficial da EMPARN atestando a qualidade da água como própria para consumo humano. O poço passou por toda a fase de testes e, na última sexta-feira, entrou oficialmente em funcionamento. Antes da liberação, foi realizada a purga — procedimento técnico de limpeza obrigatório — garantindo a pureza e a segurança da água. A Prefeitura afirma que todas as etapas seguiram rigorosamente os protocolos exigidos pelas autoridades sanitárias.

O segundo questionamento recebido foi sobre a suposta inacessibilidade do prefeito à população, com a alegação de que ele não atenderia as pessoas e seria blindado por assessores. Ao ser procurado, o prefeito afirmou que mantém contato direto e constante com os moradores, estando presente no município praticamente todos os dias, visitando obras e serviços, chegando cedo e saindo por último do expediente. No entanto, leitores relatam que Kênio difere do ex-prefeito Bibiano Azevedo, conhecido por atender a todos que o procuravam. A queixa é de que, hoje, a população não teria fácil acesso à Prefeitura. Trata-se, portanto, de uma questão de percepção, com versões divergentes.

O terceiro questionamento apontava precariedade no atendimento das UBS da Prefeitura, com relatos de falta de insumos básicos, levando pacientes a comprar itens como esparadrapo e soro em farmácias. A gestão municipal nega a acusação, afirmando que todas as unidades estão abastecidas com os insumos necessários.

Como são posições claramente divergentes em cada caso, cabe à população da Serra do Mel, que vivencia o dia a dia da cidade, julgar quem está certo e quem está errado.

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