Sei que a atenção de todos está voltada para a eleição de 2026, mas hoje quero projetar o olhar para 2028, com foco em Mossoró.
O que já está praticamente definido é a renúncia do prefeito Allyson Bezerra em janeiro de 2026, dando posse ao vice-prefeito Marcos Medeiros. Nesse cenário, Marcos se torna candidato natural à reeleição em 2028. No entanto, esse plano depende de algumas condicionantes: o desempenho de Marcos no exercício do mandato e, sobretudo, o futuro político de Allyson. Caso ele vença em 2026 e esteja no governo estadual, sua atuação como governador também pesará. Se perder, enfrentará o desgaste do limbo eleitoral.
No governismo, despontam dois nomes fortes além de Marcos. O vereador Thiago Marques tem se destacado no grupo político e pode ser a “carta na manga”, caso Marcos não queira disputar a reeleição. Há ainda a possibilidade de Thiago buscar um mandato de deputado federal em 2026, o que abriria caminho para voos ainda maiores.
Outro nome é o vereador Petras Vinícius, mais votado em 2024, que tem trabalhado junto às causas sociais e conquistado simpatia de diferentes setores. Sua versatilidade o coloca como opção tanto para a base governista quanto para a oposição.
Na oposição, três caminhos se desenham: Lawrence Amorim, candidato natural a retornar à disputa pela Prefeitura; Isolda Dantas, que pode aceitar o desafio pelo PT; e Jorge do Rosário, que, caso seja eleito deputado em 2026, terá peso político para se consolidar como voz influente na cidade.
Ainda assim, é preciso frisar: 2028 passa primeiro pela eleição de 2026.
