Caso não vingue a última tentativa que algumas lideranças políticas de direita no Rio Grande do Norte estão fazendo para unir a oposição, os partidos deverão partir para o fechamento de suas chapas. Os mais céticos em relação à união já se preparam para o próximo passo.
Atualmente, os três palanques que se formam no estado estão incompletos em suas composições majoritárias. Em todos eles ainda há vagas a serem preenchidas.
O PL tem uma vaga aberta para vice-governador. O grupo está alinhado com os nomes de Rogério Marinho para o Governo e com a dobradinha Styvenson Valentim e Álvaro Dias para o Senado.
O palanque governista mantém duas vagas em aberto: falta definir quem será o vice de Cadu Xavier — até o momento, nenhum nome foi citado — e quem fará dupla com a governadora Fátima Bezerra na disputa pelo Senado. O que se sabe é que o acerto com o MDB prevê que o partido indique ambas as posições ainda sem nomes.
No palanque da federação União Brasil/PP, também restam duas vagas. Allyson Bezerra será candidato a governador, mas o nome do vice permanece indefinido. Para o Senado, está confirmada apenas Zenaide Maia, faltando o segundo nome da chapa.
O senador Rogério Marinho saiu na frente e afirmou que pretende anunciar o fechamento de sua chapa ainda neste ano. Questionado se não seria cedo demais, respondeu que “não há tempo a perder”.
O palanque do PT e MDB deve ter como prazo para o anúncio da chapa o mês de abril do próximo ano, quando a governadora Fátima Bezerra renunciará ao cargo e Walter Alves assumirá o governo. O período é considerado ideal pelas duas siglas para oficializar a composição final.
No grupo liderado pelo prefeito Allyson Bezerra, é dado como certo que até o final do ano ele anunciará oficialmente sua candidatura. A definição da chapa deve ocorrer após sua renúncia ao cargo, quando estará livre para percorrer o estado. Ainda não há data confirmada, embora exista a possibilidade de Allyson antecipar a saída para janeiro. Legalmente, porém, ele tem até 2 de abril para fazê-lo.





