O secretário da Fazenda do Governo do Rio Grande do Norte, Cadu Xavier, desmentiu parte do noticiário dos últimos dias sobre uma suposta situação de caos nas finanças do Estado. As respostas foram dadas durante entrevista ao programa Repórter 98, da Rádio FM 98.
Diante da avalanche de notícias negativas alimentadas pelo silêncio de Walter Alves sobre assumir ou não o Governo em abril do ano que vem, a mídia que faz oposição ao governo aproveitou para inflar dados e disseminar informações pessimistas.
Cadu Xavier afirmou não ter a menor ideia de onde surgiram algumas dessas informações, que não correspondem à realidade. A seguir, os principais esclarecimentos do secretário:
QUEBRADEIRA DO ESTADO
Cadu explicou que a situação fiscal hoje é bem mais controlada do que quando Fátima assumiu o Governo em 2019. Ele também argumentou que o ano de 2024 foi bem mais difícil do que 2025, devido à redução do ICMS, e que mesmo assim não houve qualquer situação de caos: os salários foram pagos em dia e o cenário permaneceu sob controle.
FOLHA SALARIAL
O secretário disse desconhecer a origem da narrativa de que a folha salarial em 2026 subiria dos atuais R$ 900 milhões para R$ 1,4 bilhão. Ele afirmou que há pessoas fazendo previsões catastróficas sem sequer consultar o plano orçamentário. A previsão na LDO para 2026 é de crescimento da folha entre 7% e 8%, ficando abaixo da expectativa de aumento da receita. Cadu garante que é completamente falsa a informação de que a folha vai crescer 30% no próximo ano.
FUNDO PREVIDENCIÁRIO
Cadu destacou que o déficit previdenciário é hoje o principal problema das finanças do Estado. Ele lembrou que foi na gestão de Fátima que houve uma reforma da Previdência para enfrentar essa situação. Segundo o secretário, se os governos anteriores não tivessem “raspado” o fundo previdenciário, o cenário atual não estaria tão crítico.
DÍVIDA COM FORNECEDORES
Cadu revelou que Fátima Bezerra recebeu o governo, em 2019, com uma dívida de R$ 3 bilhões com fornecedores. Agora, na virada de 2025 para 2026, os restos a pagar devem ficar em torno de R$ 1,1 bilhão — ou seja, o governo vem reduzindo gradualmente essa dívida. Ele desconhece completamente a informação de que essa dívida seria de R$ 6 bilhões em 2026 e classificou tal número como uma inverdade.





