Uma chapa com Michelle Bolsonaro à Presidência e Rogério Marinho como vice começa a ganhar força para 2026, com o aval de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, antes resistente a não ser o cabeça de chapa, agora considera nomes de confiança, especialmente dentro da família. Marinho, fiel ao bolsonarismo e bem-visto pelo PL, teria papel central na interlocução com o mercado. A chapa enfrenta resistência da centro-direita e da Faria Lima, que ainda preferem Tarcísio de Freitas.
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Ontem, pela manhã, reuniram-se em Natal o ex-senador José Agripino, o deputado federal João Maia e o prefeito Paulinho Freire. O objetivo do encontro foi ajustar as peças da Federação União Progressista e definir estratégias para a formação das chapas proporcionais — deputado federal e estadual —, além de atualizar informações sobre a disputa majoritária para o Governo do Estado e o Senado.
O trio já bateu o martelo sobre a gestão compartilhada que será adotada na Federação, que reúne o União Brasil e o PP. As duas siglas decidirão em conjunto as questões mais polêmicas.
Durante a reunião, os participantes repassaram os nomes cotados para as chapas federal e estadual e traçaram algumas estratégias. O grupo já considerou a ampliação do número de vagas para o Rio Grande do Norte e discutiu uma nominata de onze nomes para deputado federal, com pelo menos quatro mulheres. Para deputado estadual, a lista deve conter 31 nomes.
Tanto o União Brasil quanto o PP já vinham trabalhando suas próprias nominatas antes da criação da Federação. Cada partido apresentou sua lista separadamente, o que resultou em um número de pré-candidatos acima do permitido. Agora, será necessário fazer ajustes para unificar as candidaturas.
Ficou definido também que, nos próximos dias, será realizada uma nova reunião com as presenças de Benes Leocádio, Carla Dickson e Robinson Faria. A intenção é ampliar o grupo decisório, que será constituído pelos deputados federais com mandato, os prefeitos Paulinho Freire e Allyson Bezerra, além do ex-senador José Agripino. A ideia é que esses encontros ocorram com frequência para alinhar decisões estratégicas.
Em relação à disputa pelo Governo do Estado, o grupo reafirmou o compromisso com a unidade da oposição. José Agripino sugeriu que seja contratado um instituto de pesquisa, com o aval de todos os envolvidos, para que o candidato com melhor desempenho nas sondagens seja o escolhido para encabeçar a chapa.