Allyson terá que repensar estratégia em Mossoró para evitar avanço da oposição local

A definição de que o Rio Grande do Norte terá 10 deputados federais e 30 estaduais nas eleições de 2026 já provocou movimentações em Mossoró, com muitas conversas sobre projeções e formação de futuras nominatas. O barulho mais intenso vem da Câmara Municipal, onde vários vereadores planejam disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

É provável que o prefeito Allyson Bezerra adote uma estratégia diferente da que usou em 2022. Naquele pleito, ele priorizou um único nome — o Soldado Jadson — e concentrou esforços em Mossoró, mas o resultado foi decepcionante: Jadson não se elegeu.

Para 2026, especula-se que Allyson apoie até três pré-candidatos com base eleitoral em Mossoró: Thiago Marques, Genilson Alves e Petras Vinícius. Além disso, há rumores de que sua esposa, Cinthia, possa entrar na disputa. A intenção vai além de eleger nomes locais — trata-se de formar uma bancada de confiança na Assembleia, algo estratégico caso Allyson confirme sua candidatura ao Governo do Estado.

Fora do grupo governista, outros nomes de peso já se articulam. Jorge do Rosário está prestes a trocar o Avante pelo PL e deve integrar a nominata do partido. Com a possível candidatura de Isolda Dantas à Câmara Federal, o PT deve lançar dois nomes locais. Larissa Rosado também se movimenta: articula uma nominata forte pelo PSB, com seu próprio nome à frente.

Além dos nomes mossoroenses, políticos de municípios vizinhos também miram o eleitorado local. Os deputados Ivanilson Maia (União Brasil) e Neílton Diógenes (PP) apostam em Mossoró como base. O ex-prefeito Bibiano, de Serra do Mel, tem o mesmo objetivo.

Com tantos nomes de olho nos votos mossoroenses, o prefeito Allyson terá que distribuir seu apoio entre vários candidatos da sua base. Caso contrário, corre o risco de ver a oposição — com nomes como Jorge do Rosário, Larissa Rosado e representantes do PT — ganhar espaço e força em seu próprio território.

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