As coisas certas e as coisas incertas sobre as eleições de 2026 no RN

foto montagem: Diário do RN

Tenho o entendimento de que algumas coisas já estão sacramentadas sobre 2026. Esclareço: trata-se da minha visão, minha opinião.
E que coisas são essas?

  • Fátima Bezerra vai renunciar ao governo em abril de 2026 para disputar uma vaga no Senado;
  • Alysson Bezerra e Fátima Bezerra não estarão no mesmo palanque – todas as pontes entre eles foram queimadas;
  • Zenaide e Fátima vão formalizar uma dobradinha ao Senado;
  • Álvaro Dias não será candidato a governador. Sua opção principal será disputar o Senado; como alternativa, poderá tentar uma vaga na Câmara Federal;
  • Styvenson Valentim não disputará o governo e deverá ser candidato ao Senado – ao lado de Rogério Marinho, caso este concorra ao governo, ou ao lado de Alysson, caso este lidere a oposição;
  • Walter Alves não tentará a reeleição, assumindo o governo em abril de 2026;
  • Ezequiel Ferreira tem como projeto definido disputar uma vaga de deputado federal;
  • Alysson Bezerra não abrirá mão de sua candidatura ao governo, seja liderando a oposição, seja como uma terceira via.

Existem também os pontos que permanecem incertos e cujas definições ainda dependem de circunstâncias futuras.
E o que ainda está indefinido?

  • A candidatura ao governo de Rogério Marinho, que depende da frustração de seu plano A: compor uma chapa presidencial;
  • A consolidação da candidatura de Cadu Xavier ao governo, pela frente governista, que ainda precisa ser demonstrada como competitiva – especialmente nas pesquisas;
  • A definição do União Brasil, partido atualmente dividido: uma ala deseja apoiar Rogério, e outra, Alysson;
  • A possível formação de uma federação entre o PP e o União Brasil, o que uniria João Maia ao bloco de oposição e traria Robinson Faria no mesmo pacote;
  • O “sim” de João Maia ao convite feito por Fátima Bezerra para levar o PP ao palanque governista – caso a federação entre PP e União Brasil não se concretize;
  • A quantidade de palanques fortes disputando o governo: ainda não se sabe se serão dois ou três.

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