Durante viagem à China, o prefeito Allyson Bezerra estreitou laços com a cúpula nacional do União Brasil e garantiu apoio à sua candidatura ao Governo do Estado. As conversas com Antônio Rueda e ACM Neto consolidaram sua posição como principal liderança do partido no RN. A suposta entrada de Styvenson Valentim no União Brasil perdeu força e coerência política. Tudo indica que o partido quer manter Allyson e fortalecê-lo para 2026.
O ex-senador José Agripino negou qualquer crise interna no União Brasil, mas revelou que o prefeito Allyson Bezerra já teria dividido os apoios de sua base entre os candidatos a deputado federal, incluindo Nina Souza. A declaração enfraquece a possibilidade de Mossoró ter um nome próprio na nominata da federação União Brasil e PP. Agripino tratou o afastamento do vereador Wiginis do Gás como algo local e sem maiores consequências. O cenário indicaria que Allyson não pretende lançar candidato próprio à Câmara dos Deputados.
A reação de Allyson Bezerra ao rompimento com Wiginis do Gás revelou o peso político do episódio. Enquanto o prefeito adotou um tom conciliador, aliados divulgaram versões divergentes. A crise repercutiu negativamente em todo o Estado, expondo fissuras na base governista. O caso reforça a percepção de desgaste e desconfiança em torno do prefeito.
O rompimento entre Allyson Bezerra e Wiginis do Gás vai além da perda de um aliado: é um recado político. Nos bastidores, comenta-se que o verdadeiro alvo seria Nina Souza, e não Wiginis. A reação de Paulinho Freire pode acirrar o clima dentro do União Brasil. O caso mostra que, na política mossoroense, o enredo sempre vai além do óbvio.
Nos últimos meses, o Rio Grande do Norte registrou uma enxurrada de pesquisas eleitorais, levantando dúvidas sobre sua credibilidade e objetivos. A partir de janeiro, todas precisarão de registro oficial no TRE. Mesmo assim, há brechas metodológicas que permitem manipulações sutis. Cabe ao eleitor ficar atento e analisar cada número com senso crítico.
O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, voltou atrás sobre a filiação ao PL e reafirmou permanência no Republicanos. Embora tenha admitido planos de disputar o Governo, deixou aberta a possibilidade de concorrer ao Senado. A mudança surpreendeu aliados de Rogério Marinho. O vai e vem de Álvaro mantém o cenário político potiguar em incerteza.

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