Os sinais da semana apontavam para um rompimento entre Walter Alves e Fátima Bezerra, mas o jogo é mais complexo do que parece. A decisão de Walter de não assumir o Governo está tomada, embora o anúncio tenha sido adiado. O movimento não se explica apenas pela crise financeira do Estado, mas por uma estratégia de sobrevivência política. O PT se sente traído, enquanto o vice alega falta de protagonismo. As mágoas existem dos dois lados, mas o diálogo começa a ser retomado.