Falta de “esteira” trava montagem da chapa União Brasil/PP no RN e pode exigir nome de Mossoró

A Federação “União Progressista”, que reúne o União Brasil e o PP no Rio Grande do Norte, enfrenta uma decisão estratégica: a formação da nominata para deputado federal.

Até o momento, a chapa conta com quatro nomes confirmados:
João Maia, Robinson Faria, Benes Leocádio e Nina Souza.

O problema está na formação do chamado “time da esteira” — candidatos que entram apenas para somar votos e ajudar a eleger os principais nomes da nominata. A tarefa não tem sido fácil: ninguém quer ocupar esse papel.
O União Brasil tenta convencer a vice-prefeita de Parnamirim, Kátia Pires, a integrar o grupo, mas ainda sem sucesso.

Uma alternativa em discussão é o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, indicar um nome local para a nominata. O argumento é matemático: se lançar um nome próprio, Allyson poderia entregar entre 40 e 50 mil votos à federação. Sem um candidato identificado com Mossoró, a soma tende a ser bem menor.

Caso a ideia avance, o nome mais cotado seria o do vereador Thiago Marques.
O problema é que Thiago é visto como “carta na manga” para 2028, na sucessão municipal. O vereador tem perfil político em ascensão e dificilmente se comportaria apenas como “esteira” em uma nominata federal. Pelo contrário, seria forte concorrente.

A discussão segue em curso dentro da cúpula da federação. O fato é que o grupo precisa de esteira, e no momento está difícil encontrar quem aceite esse papel. Um exemplo claro foi o ex-deputado Rafael Mota, que recusou o convite do PP para se candidatar a deputado federal — justamente por perceber que só teria espaço como figurante na chapa.

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