Uma pergunta que surgiu nas rodas políticas em Mossoró, após o anúncio de Shirley Targino — indicada pelo PP — para o secretariado de Allyson Bezerra, foi: qual será o destino de Rosalba Ciarlini e Beto Rosado, ambos filiados ao mesmo partido?
A resposta parece simples: nenhum destino.
Para haver um impasse político, seria necessário que Rosalba e Beto estivessem com planos eleitorais para 2026 — o que não ocorre. Pelo menos até agora, não demonstram qualquer intenção de candidatura.
Rosalba teve a grande chance de ser deputada estadual em 2022, quando muitos consideravam sua eleição praticamente certa. Mas não disputou. Limitou-se a apoios tímidos e não se envolveu diretamente. Em 2024, também não foi candidata, apesar de ser o principal nome da oposição em Mossoró. Seu apoio a Genivan Vale não teve impacto relevante no resultado.
O mesmo vale para Beto Rosado. Apesar de ocupar a vice-presidência estadual do PP e manter alguma articulação em Brasília, Beto parece hoje mais interessado em sua atividade empresarial com polpas de cajarana e criação de bodes do que em política. Não dá entrevistas, não participa de eventos e não dá sinais de envolvimento eleitoral.
Por isso, a pergunta “para onde vão Beto e Rosalba?” não se sustenta. Eles não vão a lugar nenhum. Não serão candidatos, podem continuar filiados ao PP, mas não seguirão liderança de Allyson nem de ninguém. Estão apenas cuidando de suas vidas.