O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou oficialmente ontem seu desligamento do PT. É o típico caso de alguém que saiu tarde demais — deveria ter deixado o partido antes, pelo que o próprio Jean Paul vinha dizendo há meses.
O que tenho apurado é que ele pretende disputar algum cargo nas eleições de 2026. Também soube que Jean não pretende se filiar a nenhum partido de centro-direita, devendo optar por alguma sigla do arco de alianças governistas.
Jean Paul integrou, por um período, o grupo de independentes que cogitou formar uma nominata para deputado federal, ao lado de Kelps Lima, Carlos Eduardo e Rafael Motta, mas acabou se distanciando da articulação.
Uma eventual candidatura de Jean seria ao Senado ou à Câmara Federal. Sob esse ângulo, acredito que um dos partidos com os quais ele pode estar negociando é o MDB, por ser a sigla com maior poder de fogo no campo progressista, depois do PT.
Mesmo que optasse por partidos da federação Brasil da Esperança — no caso, PV ou PCdoB — ainda assim teria acesso a um fundo partidário mais restrito.
O fato é que Jean Paul precisa colocar o time em campo o quanto antes. O tempo está correndo rápido para os pré-candidatos, que precisam montar base, buscar apoios e planejar a campanha.






