MDB ainda não dá pistas sobre rumo para a nominata federal no RN

Até agora, ouvimos bastante sobre os argumentos do vice-governador Walter Alves para decidir não disputar o governo em 2026. Ele quer fortalecer o MDB. Sua prioridade é garantir que o partido, no RN, conquiste em 2026 uma boa bancada na Assembleia Legislativa e, pelo menos, uma vaga na Câmara Federal.

No que diz respeito à Assembleia, todos acompanham o trabalho de formação da nominata. O MDB espera, até março do próximo ano, reunir a maior bancada do Legislativo estadual, com a filiação de vários deputados e, consequentemente, consolidar uma chapa competitiva.

O grande mistério está na nominata federal: como o MDB fará para estruturar uma chapa forte que assegure a eleição de ao menos um representante? De fato, podemos chamar de mistério, já que alguns caminhos anunciados pelo partido resultaram em frustração.

O MDB chegou a tratar da filiação de um grupo de supostos pré-candidatos — Kelps Lima, Carlos Eduardo Alves, Abraão Lincoln, Rafael Mota e Jean Paul Prates — visando à formação da nominata federal. Dos cinco, restam conversas apenas com Rafael e Prates; os demais seguiram outros rumos.

Além disso, há a indefinição em torno de Ezequiel Ferreira, que ora se coloca como candidato à reeleição, ora como possível nome para federal. Para aumentar a confusão, Ezequiel é conhecido por declarações enigmáticas, sempre afirmando que não tem medo de desafios. Ele ainda aguarda a definição sobre o número de vagas do RN na Câmara: oito, nove ou dez. Se o estado mantiver apenas as atuais oito vagas, sua ida para federal torna-se improvável.

O fato concreto é que, até agora, pouco se sabe sobre o MDB e sua nominata federal. A sensação é de que não há avanços significativos nesse campo. Entretanto, segundo Waltinho, essa é uma prioridade. É justamente por isso que ele não tentará a reeleição em 2026, preferindo focar no fortalecimento do partido e no êxito eleitoral de suas futuras bancadas.

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