O Instituto Exatus divulgou hoje, no jornal Agora RN, sua primeira pesquisa estadual sobre as eleições de 2026. Antes, o instituto havia feito levantamentos apenas em Natal. O estudo foi realizado entre os dias 18 e 21 de setembro, com 2.029 entrevistas e margem de erro de 2,19%.
Na pesquisa estimulada para o Governo do RN, foram testados quatro cenários:
| Candidato | Cenário 1 | Cenário 2 | Cenário 3 | Cenário 4 |
|---|---|---|---|---|
| Allyson Bezerra | 45,8% | 39,4% | 39,1% | 45,8% |
| Rogério Marinho | – | 27,4% | 26,4% | – |
| Cadu Xavier | 7,1% | 6,9% | – | – |
| Walter Alves | – | – | 3,9% | 3,8% |
| Álvaro Dias | 12,9% | – | – | 12,5% |
Principais observações:
- Sem Rogério, parte de seus votos migra para Allyson, que ganha cerca de 6 pontos.
- Álvaro não herda nem metade do eleitorado de Rogério.
- Cadu Xavier aparece consolidado como nome do governismo.
- É a primeira pesquisa estadual em que Allyson Bezerra atinge 45 pontos em alguns cenários.
Para o Senado, a soma do primeiro e segundo voto apresenta o seguinte quadro (cinco nomes mais citados):
| Candidato | 1º voto | 2º voto | Total (1+2) |
|---|---|---|---|
| Styvenson | 35,3% | 17,4% | 52,8% |
| Fátima Bezerra | 14,2% | 7,6% | 21,8% |
| Zenaide Maia | 7,7% | 10,3% | 18,0% |
| Álvaro Dias | 7,6% | 9,1% | 16,7% |
| Carlos Eduardo | 7,1% | 6,9% | 14,0% |
O panorama mostra Styvenson com ampla liderança, confirmando o padrão de outras pesquisas. Fátima Bezerra aparece em segundo lugar, quatro pontos à frente de Zenaide. Esta, novamente, registra baixo desempenho no primeiro voto, mas cresce no segundo. Carlos Eduardo merece destaque, pois retorna ao cenário eleitoral já em empate técnico com Zenaide e Álvaro.
Análise geral:
Como sempre, cada pesquisa deve ser comparada com seus próprios dados. Sendo a primeira da Exatus no RN, chama atenção o patamar elevado de Allyson, já que na pesquisa do Agora Sei, divulgada na semana passada, ele marcava cerca de 30 pontos em alguns cenários. Também impressiona a perda de competitividade de Álvaro Dias, tanto para o Governo quanto para o Senado, exigindo esforço para não perder espaço político.
