Hoje pela manhã, tomei conhecimento de uma pesquisa que está sendo realizada no Estado, cujo questionário traz perguntas curiosas. Uma pessoa que foi entrevistada anotou os detalhes e repassou ao blog.
A pesquisa indaga basicamente sobre o ex-governador Garibaldi Alves Filho: se o entrevistado votaria em Garibaldi para governador, se votaria nele para senador ou se votaria em alguém apoiado por ele. Havia também uma pergunta se apoiava ou não a renúncia antecipada de Fátima ao mandato.
É evidente que a pesquisa foi encomendada com o objetivo de analisar a posição política de Garibaldi. Mas contratada por quem?
Considerando que Garibaldi se tornará inelegível para qualquer cargo político em 2026 — a partir do momento em que seu filho, Walter Alves, assumir o Governo do Estado no próximo ano —, crescem as dúvidas sobre o real objetivo desse questionário. Qual o propósito da pesquisa?
É razoável supor que tenha sido idealizada por alguém muito próximo ao ex-governador. Não parece crível que tenha partido de um adversário ou de alguém desinteressado. Da mesma forma, é plausível entender que se trata de um teste para medir o peso eleitoral de Garibaldi em 2026.
Existe a possibilidade de Garibaldi ser candidato? Nesse caso, Walter não assumiria o Governo? Por que a pesquisa pergunta apenas sobre o Governo e o Senado? Qual plano está sendo gestado nos bastidores do poder?
Muitas perguntas. Poucas respostas.