Embora o prefeito Allyson Bezerra tenha reafirmado, em diversas entrevistas concedidas nos últimos dias, que não largará a mão da senadora Zenaide Maia, ainda há muitas dúvidas sobre como Zenaide se comportará em um palanque composto por lideranças que militam em um campo oposto ao que ela sempre integrou.
A postura progressista de Zenaide difere da atuação conservadora do ex-senador José Agripino. Como vice-líder do Governo Federal no Senado, Zenaide atua em Brasília se opondo aos deputados Robinson Faria, Benes Leocádio e até mesmo ao irmão, João Maia.
É claro que é possível que essas divergências sejam superadas e que o projeto político acabe unindo o palanque, mas, num primeiro momento, Zenaide demonstra desconforto.
Ninguém na federação União Brasil e PP está, neste momento, fazendo qualquer defesa de Zenaide; pelo contrário, apenas a disposição do prefeito Allyson funciona como fio de ligação entre a senadora e o grupo.
Agripino não se cansa de dizer que a aliança de Allyson com Zenaide é apenas administrativa. Essa é a versão repetida por todos na federação, diferentemente do prefeito, que tem sido enfático ao afirmar que a aliança política existe.
O tempo está passando rapidamente, e ninguém sabe ao certo como será o “batismo” de Zenaide nesse novo grupo, onde muitos atuam no bloco conservador e rejeitam sua trajetória política.
Segundo o próprio Allyson, apenas no início do próximo ano é que as questões sobre formação de chapa e alianças serão discutidas para valer.





