Enquanto o MDB intensifica as conversas com um grupo de pré-candidatos a deputado federal — composto por Carlos Eduardo Alves, Kelps Lima, Rafael Motta e Abraão Lincoln, todos com bom potencial eleitoral — cresce a convicção de que, na disputa pelas dez vagas de deputado federal do RN, quatro nominatas terão força real para participar da distribuição dessas cadeiras.
A nominata mais forte, sem dúvidas, é a da Federação “União Progressista”, que reúne União Brasil e PP. A federação conta com quatro deputados de mandato e deverá atrair outros nomes de peso para sua composição. Os cálculos dos articuladores apontam para a eleição de até quatro deputados.
A nominata da Federação PT-Rede-PCdoB também é considerada bastante competitiva. Além de Fernando Mineiro e Natália Bonavides, a lista deve incluir a deputada Isolda Dantas, o ex-prefeito Odon Júnior, entre outros. O PT chegou perto de eleger três deputados em 2022 — e essa é, hoje, a expectativa para 2026.
O MDB está estruturando sua nominata de federal e, para que os planos se concretizem, é fundamental que o quarteto citado no início do texto aceite se filiar ao partido. Além deles, o MDB pode contar com Ezequiel Ferreira como puxador de votos. A projeção atual é de até dois eleitos.
O Partido Liberal (PL) também terá sua nominata. Hoje, conta com dois deputados de mandato: General Girão e Sargento Gonçalves. Há ainda a possibilidade de Carla Dickson e Nina Souza deixarem o União Brasil e se filiarem ao PL, o que reforçaria a chapa. Sem essas filiações, a previsão é de apenas um eleito em 2026.
Outros partidos — como Republicanos, PSD e PDT — tentam montar suas chapas para federal, mas todos dependem da adesão do quarteto Carlos, Kelps, Rafael e Abraão. Cada sigla tem mantido conversas com eles, mas, até o momento, o MDB é quem está mais perto de fechar o acordo. Sem esses quatro nomes, nem PDT, nem PSD, tampouco Republicanos terão nominatas viáveis.
