Zenaide se move, faz um lance no tabuleiro e o PT precisa reagir com urgência

No lance a lance da negociação para uma possível aliança entre PSD e PT no Rio Grande do Norte em 2026, formando a dobradinha Fátima Bezerra/Zenaide Maia, o próximo movimento precisa vir do PT.

O primeiro lance foi dado pela governadora Fátima Bezerra ao anunciar sua candidatura ao Senado e afirmar que sua prioridade era atrair Zenaide para formar uma dobradinha senatorial.
Zenaide respondeu no segundo movimento, declarando que Fátima é uma batalhadora pelo RN e que nunca se afastou da governadora — um prenúncio de aliança.

A situação entrou em compasso de espera até que Zenaide voltou a se manifestar por meio do passo três: seu marido, Jaime Calado, afirmou em entrevista que a chapa ideal para ela seria com Allyson Bezerra ao governo, o MDB indicando o vice e, para o Senado, Fátima e Zenaide.

O quarto lance foi uma reação direta do PT, que rechaçou publicamente qualquer possibilidade de apoiar Allyson Bezerra ao governo. Em seguida, líderes petistas pressionaram Zenaide, cobrando uma sinalização clara de sua intenção política.

A resposta de Zenaide veio no sábado: ela desfilou de mãos dadas com o prefeito Allyson Bezerra no meio da multidão do Pingo da Mei Dia. Um gesto público, direto — e bastante simbólico.

Agora, o próximo lance deve vir do PT. Seja impondo um prazo para definição, seja admitindo que entendeu o recado e que começará a construir outra alternativa ou aliança, descartando o PSD.

Importante entender que, embora esse último gesto de Zenaide represente uma escolha momentânea, ele também estabelece um marco temporal: para agora, a decisão é essa. Quanto ao futuro… quem sabe?

O jogo está sendo jogado.

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