A Prefeitura de Mossoró publicou novo edital para o projeto do Estádio Nogueirão. A proposta agora une concessão de uso de do novo estádio e permuta da outra área que fica na avenida João da Escóssia pela construção do novo Centro Administrativo Municipal. Não está claro se a empresa vencedora poderá explorar o estádio e permutar o terreno ao mesmo tempo. O modelo, mais complexo que o anterior, ainda gera dúvidas e pode afastar interessados.

O Diário Oficial da União publicou o edital de licitação para o início das obras de duplicação da BR-304. A etapa contempla apenas o trecho entre Mossoró e Assú, com 57,6 km de extensão e valor estimado em R$ 375 milhões. O DNIT ainda não publicou o edital referente ao segundo trecho, entre Reta Tabajara e Riachuelo. A sessão pública para julgamento das propostas ocorrerá em 25 de novembro de 2025.

Uma análise das recentes decisões da Prefeitura de Mossoró que desafiam a lógica administrativa. A aprovação relâmpago de uma lei para permutar o terreno do Nogueirão contrasta com a promessa de mantê-lo no mesmo local. Já a transformação repentina da Policlínica Municipal em hospital revela improviso e falta de planejamento. As ações levantam dúvidas sobre o equilíbrio e coerência da gestão do prefeito Allyson Bezerra.

A fala do prefeito de Natal, Paulinho Freire, ao afirmar que foi eleito “para trabalhar pelo povo e não para dar cambalhotas nas redes sociais”, foi vista como uma indireta ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra. O discurso segue a mesma linha do senador Rogério Marinho, que também critica o uso midiático das redes na política. A declaração sinaliza o campo político que Paulinho pretende ocupar nas eleições de 2026.

A deputada Carla Dickson admitiu que nunca solicitou formalmente ao União Brasil a carta de anuência para deixar o partido. A revelação contradiz o que ela havia afirmado publicamente em Mossoró. O ex-senador José Agripino desmentiu que o partido tenha negado algo que sequer foi pedido. O episódio soma-se a outros constrangimentos políticos vividos pela deputada nos últimos meses.

A federação formada por PT, PV e PCdoB enfrenta divergências sobre a formação da nominata para deputado federal. Enquanto o PV e o PCdoB negociam a entrada de Thabatta Pimenta e Dr. Bernardo Amorim, o PT resiste, alegando falta de afinidade ideológica. Os petistas querem concentrar as candidaturas em nomes próprios, como Samanda Alves e Odon Júnior. A tensão interna promete crescer e testar a unidade da federação nos próximos dias.