A polarização entre petismo e bolsonarismo em 2022 inviabilizou o surgimento de uma terceira via nacional. Aqui no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra foi a grande beneficiária. Quem projeta que em 2026 não haverá mais polarização está redondamente enganado.
Está tudo certo para que PSDB e Podemos anunciem oficialmente a fusão das duas siglas. Ambas deixarão de existir e dará lugar a um novo partido, que poderá se chamar “Moderados” ou “PSDB/Podemos”. A nova legenda terá 27 deputados federais e 401 prefeitos espalhados pelo Brasil.
Para um partido que liderava o projeto de oposição no Rio Grande do Norte até poucas semanas atrás, o Rota 22, idealizado pelo PL, acabou se tornando um evento isolado e de pouca visibilidade. O risco que o PL está correndo é, ao final do processo, acabar falando sozinho.
A previsão é que, até o final do mês, União Brasil e PP formalizem a criação de uma federação partidária entre as duas siglas. Isso significa que ambos funcionarão como se fossem um partido único. A mudança vai trazer complicações para os planos do deputado João Maia.
Todo mundo está falando em união na oposição. Rogério, Paulinho, Agripino, Alysson — todos mencionam a necessidade de se unir em prol de um projeto maior. O problema é que ninguém está fazendo gestos concretos em favor dessa tal unidade. Pelo contrário, cada um está cuidando do seu próprio quintal.
O vice-governador deve assumir o comando do Executivo em 3 de abril de 2026, quando a atual governadora, Fátima Bezerra, assinará sua renúncia. Walter já tornou pública sua primeira decisão: não será candidato à reeleição. A essa altura, ele já deve estar formando mentalmente sua futura equipe de gestão.

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