Jair Bolsonaro já definiu sua estratégia para 2026: apoiar Eduardo Bolsonaro, descartando Tarcísio de Freitas. O ex-presidente se sente traído por Tarcísio e teme que ele tenha negociado sua própria cabeça em troca de apoio. Apesar da rejeição maior ao filho, Bolsonaro vê nele a garantia de manter sua base fiel. O envio de R$ 2 milhões a Eduardo nos EUA confirma que o projeto já está em curso.
O prefeito Allyson Bezerra anunciou que só discutirá política em dezembro, repetindo a estratégia de sua reeleição. Até lá, foca em inaugurações como o Complexo Viário e a Policlínica. A intenção é fortalecer sua imagem estadual antes de renunciar para disputar o Governo. Apesar do discurso oficial, a corrida por 2026 já está em curso nos bastidores.
A pressão do governo do Estado sobre a senadora Zenaide Maia se intensifica. Lideranças como Alexandre Mota e Walter Alves cobram uma definição urgente sobre sua presença na aliança. O PT teme que ela siga com Allyson Bezerra e quer tempo para se reorganizar. Caso Zenaide se afaste, o MDB deve assumir a indicação ao Senado.
Durante entrevista à Rádio Difusora, o prefeito Allyson Bezerra afirmou que só discutirá as eleições no fim do ano, priorizando a gestão atual e eventos como o Mossoró Cidade Junina. Ele destacou que pretende ouvir mais do que falar e manterá diálogo com todos os setores da oposição. Allyson afirmou que sua política é baseada em resultados e não em ataques pessoais. Segundo ele, as futuras conversas não focarão em nomes ou partidos, mas em projetos concretos. Por fim, defendeu que o critério principal para a escolha de candidatos deve ser a capacidade de entrega e resolução de problemas.
A pesquisa Quaest mostra Lula com 57% de desaprovação, gerando diversas explicações: escândalos, inflação, IOF. No entanto, a avaliação de governo é mais complexa e ligada à percepção de ineficiência na resolução dos problemas do dia a dia. A insatisfação parece refletir um sentimento geral de má gestão, algo que também afetou Bolsonaro. A desaprovação não é exclusivamente contra o governante, mas contra o governo como instituição. Por fim, a avaliação negativa não determina, por si só, o resultado eleitoral.
A ausência de declarações públicas da senadora Zenaide Maia em favor da aliança PT-PSD gerou cobranças diretas de lideranças petistas, como Fernando Mineiro, Francisco do PT e Cadu Xavier. O PT desconfia de uma possível aproximação de Zenaide com Allyson Bezerra. Internamente, o partido teme que uma chapa conjunta favoreça mais Zenaide do que Fátima Bezerra. Por isso, a pressão visa antecipar definições estratégicas.

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