A nova pesquisa do Instituto Sensatus revela mudanças significativas no cenário político do Rio Grande do Norte. Fátima Bezerra aparece pela primeira vez na liderança para o Senado, enquanto Cadu Xavier encosta em Allyson Bezerra na disputa pelo Governo. Os números indicam crescimento dos candidatos ligados a Lula e sugerem uma possível reconfiguração das forças políticas no Estado.
O senador Davi Alcolumbre convidou Styvenson Valentim para se filiar ao União Brasil e, possivelmente, assumir o comando do partido no RN. O convite não teve aval da base potiguar e ainda não foi respondido. A aproximação entre os dois senadores reforça a influência de Alcolumbre nas articulações nacionais. Nos bastidores, Rogério Marinho observa o movimento como uma chance de enfraquecer o projeto de Allyson Bezerra.
Chama a atenção a ausência do edital de licitação do Lote 2D da duplicação da BR-304, que abrange o trecho entre Reta Tabajara e Riachuelo (39,1 km). O edital publicado em 17 de outubro trata apenas do Lote 1B, entre Mossoró e Assú (59 km), embora o Ministério dos Transportes tenha divulgado que seriam 100 km de duplicação. A dúvida é se haverá um novo edital ou se ocorreu erro na divulgação.
O bloco independente, formado por nomes como Kelps Lima, Carlos Eduardo e Rafael Mota, perde força no cenário político potiguar. As negociações com o MDB não avançaram, e cada integrante busca novas alternativas partidárias. Jean Paul se aproxima da federação Brasil da Esperança, enquanto Carlos Eduardo prioriza o Senado. Com Abraão Lincoln em crise e Kelps isolado, a chamada nominata independente praticamente se desfez.
A candidatura de Cinthia Pinheiro, esposa do prefeito Allyson Bezerra, tem gerado desconforto entre aliados do União Brasil. Em vários municípios, as bases de apoio de Cinthia se sobrepõem às de deputados que sustentam o projeto estadual de Allyson. O caso lembra o de Fábio Dantas em 2022, criticado por priorizar a candidatura da esposa. Nos bastidores, cresce o temor de que o movimento fragilize o plano de Allyson rumo ao Governo do Estado.
A permanência de Nina Souza no União Brasil tem causado tensão na formação da nominata federal do partido com o PP. A vereadora, esposa do prefeito Paulinho Freire, deve apoiar Rogério Marinho ao Governo, contrariando a linha da federação. A aliança com Adjuto Dias, do grupo de Álvaro, reforça o desconforto entre líderes como João Maia e Benes Leocádio. Nos bastidores, cresce o movimento para que Nina migre para o PL e alivie a disputa interna.

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