O senador Rogério Marinho parece mais focado em pautas nacionais do que nos problemas do Rio Grande do Norte, Estado que representa. Em discursos e entrevistas, menciona Lula, o INSS e outros temas federais, mas pouco fala sobre projetos locais. No evento ROTA 22, não foi diferente. Com essa postura, sua pré-candidatura ao governo estadual perde força e credibilidade.
Uma chapa com Michelle Bolsonaro à Presidência e Rogério Marinho como vice começa a ganhar força para 2026, com o aval de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, antes resistente a não ser o cabeça de chapa, agora considera nomes de confiança, especialmente dentro da família. Marinho, fiel ao bolsonarismo e bem-visto pelo PL, teria papel central na interlocução com o mercado. A chapa enfrenta resistência da centro-direita e da Faria Lima, que ainda preferem Tarcísio de Freitas.
José Agripino, João Maia e Paulinho Freire se reuniram em Natal para alinhar estratégias da Federação União Progressista (União Brasil + PP) visando as eleições de 2026 no RN. Definiram a gestão compartilhada, discutiram nominatas para federal e estadual e a ampliação de vagas. Uma nova reunião incluirá deputados federais e prefeitos. Para o governo, defenderam a escolha do nome mais bem posicionado em pesquisa.
O senador Rogério Marinho incluiu uma visita ao Complexo Viário 15 de Março na agenda de Bolsonaro em Mossoró para reforçar que a obra é fruto do governo federal. A medida visa confrontar o prefeito Allyson Bezerra, que apresenta o projeto como realização própria. Rogério alega ter sido ignorado pelo prefeito, apesar de seu papel na liberação de recursos. A visita pretende reposicionar a narrativa em favor do bolsonarismo.
Pelo menos dez pré-candidatos de Mossoró se movimentam para disputar vagas na Assembleia Legislativa. Com mais de 140 mil votos válidos estimados, a cidade tem potencial para eleger até cinco deputados, mas a divisão de votos prejudica a representatividade. Nomes como Isolda Dantas, Plúvia, Marleide, Genilson, Petras, Thiago, Deyvison, Lawrence Amorim e Jorge do Rosário estão entre os cotados. Políticos da região também buscam espaço no eleitorado mossoroense.
O Senado Federal resiste à proposta de ampliar de 513 para 531 o número de deputados na Câmara. Apesar de um acordo entre os presidentes das Casas, senadores criticam o aumento de despesas. O prazo para votação é 30 de junho, determinado pelo STF. Caso o Congresso não decida, o TSE poderá definir a nova distribuição.

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