A disputa ao Senado em 2026 no Rio Grande do Norte reúne quatro nomes de peso: Styvenson Valentim, Fátima Bezerra, Zenaide Maia e Álvaro Dias. Cada um sustenta sua pré-candidatura em bases eleitorais sólidas, alianças estratégicas e históricos de vitória. No entanto, com apenas duas vagas em jogo, dois deles inevitavelmente ficarão de fora.
A base governista do Rio Grande do Norte enfrenta dificuldades para formar suas nominatas federais. No MDB, há impasses entre Ezequiel Ferreira, Kelps Lima e Dr. Bernardo. Na federação PT-PCdoB-PV, os vetos internos complicam a entrada de novos nomes, como Thabatta Pimenta. O cenário aponta risco de divisão e disputa intensa por até três vagas na Câmara dos Deputados.
Screenshot
Screenshot
O senador Styvenson Valentim passou a ligar para pacientes beneficiados por suas emendas, questionando sobre cirurgias feitas pelo SUS e exibindo tudo nas redes sociais. A prática, que poderia ser um ato de fiscalização, tornou-se exposição de pessoas simples. O gesto revela mais autopromoção que transparência. Uma critica ao uso político da dor das pessoas para buscar visibilidade.
O Partido Liberal no RN iniciou os cálculos para as eleições de 2026, com nominatas praticamente definidas. Segundo Jorge do Rosário, há excesso de pré-candidatos e a meta é eleger dois federais e seis estaduais. O partido já conta com seis deputados de mandato e busca repetir o bom desempenho. Para atingir o objetivo, a legenda precisará alcançar cerca de 450 mil votos.
As dificuldades enfrentadas por Walter Alves e Ezequiel Ferreira na formação da nominata do MDB para 2026. Apesar de reunir oito deputados estaduais e prometer uma chapa competitiva, o partido encontra resistência de novos nomes sem mandato. O excesso de candidatos fortes desestimula potenciais aliados, repetindo o risco de superconcentração visto em 2022. A manutenção dos acordos dependerá do cumprimento das promessas feitas aos atuais filiados.
|O cenário político do Rio Grande do Norte a um ano das eleições de 2026, dividindo o processo em três períodos: acordos e articulações, formalizações e alianças, e a campanha propriamente dita. As possíveis renúncias de Fátima Bezerra e Allyson Bezerra, além da decisão de Rogério Marinho sobre seu futuro político. As eleições se decidem antes da campanha, na fase de preparação e estratégia. Comparando o processo eleitoral a um jogo de futebol, em que os próximos seis meses serão a preleção antes da partida.

SOBRE NETO QUEIROZ

SOBRE O BLOG