União Brasil, PP e PSD discutem duas possíveis chapas para a terceira via. Ambas têm Allyson Bezerra como candidato ao Governo, mas variam nos nomes ao Senado e na vice. Nina Souza pode ser vice, mas caso vá para o PL, Shirley Targino pode assumir a vaga. Zenaide Maia é presença certa nas projeções, e Álvaro Dias passou a ser cogitado. O grupo prevê definições entre dezembro e janeiro, diante do avanço de Paulinho Freire para o palanque de Rogério Marinho.
Em entrevista ao Diário do RN, Álvaro Dias tenta se colocar como peça decisiva nas articulações políticas para 2026. Aproxima-se de Allyson Bezerra, sugere que pode disputar o Governo, mas na prática mira o Senado. A retórica ambígua e o gesto de “diálogo” servem mais para mostrar que ele ainda tem cartas no jogo. Tudo isso em contraste com declarações passadas, agora convenientemente esquecidas.
O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, parece ser um fiel discípulo da máxima do inesquecível comunicador — sobretudo na forma como conduz sua atuação política no Rio Grande do Norte. Seus movimentos pendulares não apenas confundem, como revelam um senso de oportunidade, típico de quem navega conforme o vento, sempre em busca da melhor posição para locupletar seus próprios interesses no tabuleiro eleitoral.
Enquanto a grande mídia insiste em defender que Bolsonaro deve apoiar Tarcísio de Freitas à presidência, o ex-presidente demonstra forte desconfiança. Para Bolsonaro, Tarcísio se aliou a setores que desejam excluí-lo da política. A preferência da imprensa e da Faria Lima pelo governador paulista só reforça essa suspeita. No bolsonarismo, cresce a ideia de que Tarcísio cruzou para o outro lado.
O prefeito Allyson Bezerra enviou à Câmara Municipal o pedido de autorização para firmar uma PPP visando à construção do novo Nogueirão. A proposta, porém, ainda carece de informações claras. O estádio será erguido no mesmo local, com capacidade para 15 mil pessoas, mas muitos pontos seguem indefinidos. A condução confusa do processo gera incertezas sobre o modelo, estrutura e funcionamento da futura arena. Apesar da torcida por bons resultados, o cenário atual é de muitas dúvidas e pouca clareza.
O princípio da autodeterminação dos povos tem sido violado em conflitos recentes, como os ataques da Rússia à Ucrânia e de Israel ao Irã. Não existe lógica de exigir rendição de países soberanos que reagem a agressões externas. Há incoerência no uso do "direito de defesa" entre nações e na escalada da violência em Gaza e gera alerta para os riscos de guerras generalizadas. Nenhuma guerra se justifica, pois seus desdobramentos são sempre imprevisíveis.

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